Prêmio Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz é um crítico severo do chamado Consenso de Washington, das políticas do FMI e do Bird. Em palestras pelo mundo, o economista defende coisas que a chamada banca internacional considera uma heresia.
Para Stiglitz a igualdade social é um fim em si e "a igualdade e a eficácia econômica e social devem se complementar".
Também critica a Rodada do Uruguai, uma negociação realizada entre 1986 e 1994 para liberalizar o comércio mundial.
- Nós os fizemos eliminar as barreiras e mantivemos nossos subsídios, afetando os países pobres, onde 90% dependem da agricultura.
Contra os defensores do Estado mínimo, Stiglitz diz que o importante não é o tamanho do Estado, mas o que ele fez, faz e como - o que talvez seja uma variante do ditado popular "não importa o tamanho, mas o prazer que ele proporciona".
Agora, em artigo publicado em O Globo hoje, onde analisa o desempenho do presidente do Fed, Alan Greenspan, Stiglitz (que estranhamente não é creditado pelo jornal como ganhador do Nobel) ataca a idéia de um banco central independente, na mão dos tecnocratas.
- A política macroeconômica nunca pode estar isolada da política: implica mudanças fundamentais e afeta diretamente grupos diferentes.
Vale a pena ler o artigo completo, que está aqui.
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