
Por conta disso, uma estratégia de guerra foi montada. O objetivo é matar a candidatura Lula ou, pelo menos, derrotá-la por pontos.
As primeiras medidas dessa estratégia estão no ar: o PFL produziu filmes para inserções (que são a mais poderosa arma de comunicação política existente) em que se tenta ligar o presidente ao chamado "escândalo do mensalão". Durante quinze dias os telespectadores serão bombardeados por uma mensagem que, em suma, quer dizer que é impossível que Lula não soubesse de nada.
Se colar, e as "qualiquan" (misto de pesquisas qualitativas e quantitativas) apontarem que o eleitorado entendeu a mensagem, eles partem para cima de Okamoto. Para isso já conseguiram a prorrogação da CPI dos Bingos.
Okamoto, que é presidente do Sebrae, pagou uma dívida de quase R$ 30 mil de Lula com o PT. É acusado de pagar uma outra, da filha de Lula - Lurian - de R$ 26 mil. Tudo isso é incompatível com suas declarações de Imposto de Renda.
A CPI pediu a quebra do sigilo bancário de Okamoto, mas não conseguiu. Vai ficar martelando até obter êxito. Se conseguir provar que o dinheiro para pagar despesas de Lula e sua filha veio do valerioduto, a coisa se complica para o presidente.
Se Lula ainda estiver forte nas pesquisas, a oposição vai bater em cima e embaixo, para tentar vencê-lo por pontos. Mas se Lula estiver em queda, a oposição vai partir como o Mike Tyson das primeiras lutas e tentar vencê-lo pelo nocaute do impeachment.
O que vai acontecer com o país, a partir daí, não se sabe. Mas tudo vai depender das próximas pesquisas e do que vai revelar, ou não, a quebra do sigilo de Okamoto - se o STF vier a permiti-la.
Okamoto é o Eriberto do lula.
ResponderExcluirMello, no Observatório da Imprensa tem um ótimo artigo do ex-secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Mauro Oliveira, sobre o padrão tecnológico híbrido desenvolvido por mais de 1500 pesquisadores e 80 instituições brasileiras para a radiodifusão digital. Consumiu quinze meses de trabalho e 100 milhões de reais de investimento público. E, segundo o ex-secretário, que é doutor em Informática, é um modelo melhor do que os três modelos estrangeiros ofertados ao governo brasileiro. E permitiria ao Brasil promover a inclusão digital da grande maioria dos brasileiros. E, posteriormente, exportar tecnologia de ponta aos países em desenvolvimento. Mas, diante do acocoramento de Lula às Organizações Globo, que queriam o modelo japonês e conseguiram, ele pergunta: se foi pra desfazer por que é que fez?
ResponderExcluirAcho que vale a pena você postar esse artigo. Já que a grande mídia simplesmente omitiu que o nosso país é capaz de produzir tecnologia de ponta quando os governos investem.
Como diz a Folhinha, em seu niilismo vulgar, "nada de bom surge no terceiro mundo". Taí a prova em contrário.