sexta-feira, 3 de março de 2006

Previ: preju de R$ 1,5 bi na era FHC

PreviReportagem de hoje no Jornal do Brasil informa que ao investigar operações do fundo de pensão do Banco do Brasil, CPI dos Correios encontra prejuízo de R$ 1,5 bilhão na gestão Fernando Henrique Cardoso.
Entre os maiores prejuízos estão os investimentos no Complexo Turístico do Sauípe, na Bahia, onde a Previ investiu R$ 1,018 bilhão - via carteira de investimento do complexo hoteleiro - e hoje amarga um prejuízo de R$ 846 milhões. Outro rombo nas contas da Previ foi o investimento no Hospital Umberto Primo, em São Paulo. Com investimentos de R$ 240 milhões na carteira de terrenos e imóveis em construção, a Previ acumula um prejuízo de R$ 206 milhões com o hospital.
Alguns desses prejuízos são denunciados há muito tempo.
Mais uma vez, por trás de tudo, o onipresente Ricardo Sérgio de Oliveira, o homem das finanças de campanhas de Serra e FHC, e que recentemente foi condenado a sete anos de cadeia pelo juiz Cloves Barbosa de Siqueira por supostos crimes de gestão temerária e de desvio de crédito do Banco do Brasil, relacionados ao caso da construtora Encol.
Mais sobre Ricardo Sérgio neste blog aqui e aqui.

2 comentários:

  1. Anônimo3.3.06

    Mello veja essa bomba que o PFL Serrista acaba de jogar na Candidatura Alkimin , em represália.
    http://www.crespo.org.br/release_3.htm
    O deputado José Caldini Crespo (PFL), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa, está propondo através de requerimento a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a finalidade de auxiliar o Ministério Público nas investigações que deverão ocorrer em torno de 973 contratos da administração estadual considerados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em decisões já transitadas em julgado.

    Na última sexta-feira (30), Crespo distribuiu oficialmente aos demais deputados-membros daquela Comissão as cópias de um levantamento que ele fez dos contratos condenados pelo TCE em razão de irregularidades e que já se achavam em poder da Assembléia Legislativa.

    Embora tais processos ainda estivessem na Comissão de Finanças e Orçamento, o prazo regimental de 30 dias para exame estava vencido havia anos e a solução para analisá-los encontrada pelo presidente da Assembléia, Rodrigo Garcia, foi designar o deputado José Caldini Crespo como relator especial para todos eles. É a primeira vez que um deputado é designado relator especial para uma quantidade tão grande de processos.

    O primeiro passo do parlamentar foi apurar quantos processos envolvendo contratos irregulares se achavam acumulados na Assembléia, todos eles referentes a decisões transitadas em julgado pelo TCE. Ao final do levantamento, as irregularidades relatadas nos processos foram classificadas por órgão público.
    A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), o Metrô (Companhia do Metropolitano), a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário), a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico) e o NCNB (Banco Nossa Caixa) foram os setores da administração estadual que mais irregularidades cometeram.

    Com os pareceres publicados, os processos estão sendo agora transformados em Projetos de Decreto Legislativo (PDL’s) e seguirão para a deliberação final “ad referendum” no plenário, após o que serão enviados para as providências cíveis e criminais do Ministério Público, na identificação e punição dos responsáveis.

    O deputado José Caldini Crespo, que estudou e guardou cópia de todos os acórdãos do TCE, estima que somados todos esses 973 processos, o prejuízo do Tesouro paulista com as irregularidades chega a quase R$ 2 bilhões.

    As principais condenações apontadas pelo TCE foram: favorecimento de empreiteiras e preços abusivos. Percebendo a gravidade e principalmente a repetência das irregularidades, além dos pareceres já exarados, o deputado Crespo decidiu requerer uma Comissão Parlamentar de Inquérito para auxiliar o Ministério Público nas investigações. Para tanto, ele já está colhendo o número regimental de assinaturas necessário.

    Crespo justificou o requerimento de formação da CPI dizendo que “desde 1996 esta Casa Legislativa vem recebendo uma enorme quantidade de processos referentes a obras e serviços contratados por órgãos da administração direta e indireta do Estado, maculados por grandes irregularidades e condenados pelo TCE”.

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  2. Anônimo6.3.06

    Caro Mello, a condenação do ex-diretor internacional do BB de FHC foi de 11 anos de reclusão, em regime semi-aberto. Só não entendi o regime fixado pelo juiz ser o semi-aberto, pois nossa lei penal diz que nas condenações superiores a oito anos o regime inicial será o fechado.

    Abraços!

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