

A baixaria, que vinha sendo estimulada pela ala punk dos "indignados úteis", finalmente deu o ar de sua graça. Hackers invadiram ontem a página do PT, e além da imagem da estrela incendiada, reproduzida acima, escreveram um textinho bem caprichado, que pode ser lido aqui.
Em resumo, destila uma série de acusações e demonstra o algumas vezes disfarçado preconceito contra Lula. A tática não tem novidade. É a mesma utilizada contra Obrador, no México, que também teve seu site hackeado.
É o desespero dos "indignados úteis". Mas, será que essa aproximação é válida? Quais as principais semelhanças e diferenças entre Obrador e Lula? A estratégia mexicana pode ser transplantada para o Brasil sem risco de rejeição? (Já falei sobre isso aqui antes, mas repito).
Comecemos pela semelhanças. Uma coisa Lula e Obrador têm em comum: o preconceito que sofrem. Obrador foi acusado de não poder governar o México por não saber... falar inglês(!?!)... Hackers invadiram sua página na internet e a direcionaram para uma outra onde ele aparecia como na foto que ilustra esta postagem.
Toda a campanha de Calderón teve o sentido de tentar mostrar à população que a eleição de Obrador levaria o México ao caos econômico (não vimos esse filme aqui em 2002?). O presidente Fox engajou-se de corpo e alma e grana na campanha, a ponto de, em uma única semana, Calderón ter mais de duas mil e cem inserções em rádios e TVs.
Em resumo, depois de contar com o apoio do governo, do presidente e dos empresários (e também - denuncia Obrador - de fraudes eleitorais) Calderón conseguiu vencer Obrador por uma diferença de apenas 0,5% dos votos. Pouco mais de 200 mil votos num universo de mais de 40 milhões de eleitores.
Agora, as diferenças: Lula não é oposição, é governo. Um governo - segundo a última pesquisa do Datafolha - avaliado como bom/ótimo por 52% dos brasileiros. Aliás, segundo uma pesquisa do Ibope, 77% dos brasileiros esperam que o restante do ano seja bom ou muito bom. Portanto, dizer que Lula vai desestabilizar a economia, soaria como piada.
O que resta então? Apenas a baixaria, o recurso dos hackers, a tentativa de desestabilização, de vender para a população que Lula pode tentar um golpe de estado no segundo mandato, apoiado por Fidel, Evo e Chávez, e pelo PCC(?)...
É isso o que aconselha a ala punk dos "indignados úteis": a instalação da barbárie no país (atenção dondocas - by Lembo - é "barbárie" e não "Barbie"). Mas duvido que alguns tucanos de alta plumagem (e outros interesses), como Serra e Aécio, por exemplo, banquem esse jogo.
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Conformado útil é uma boa definição... Duvido que o Mello chamasse para presidir sua empresa um cara como Lula, ou chamaria? Seria preconceito ou falta de preparo? Lula teve 20 anos para se aperfeiçoar no que quisesse. Não quis, o que para mim, prova simplesmente falta de vergonha na cara e falta de ambição.
ResponderExcluirAlém disso, com toda a roubalheira e sujeira de seu governo, não contrataria Lula para cuidar nem do meu quintal. Isso não é preconceito, mas conceito formado pela prática.
Seria preconceito se formação fosse a única coisa que importasse, mas não é: honestidade, moral e preparo para o cargo (pela vida prática) também contam - Lula nunca teve nada disso.
Mello, você também é da turma lulista. Mais um para a lista do Diogo Mainardi.lrveppo@hotmail.com
ResponderExcluirrodrigo e ricardo , que triste dupla de treinees jrs da daslu...quem mandou não estudarem na escola da vida ? Playzinhos perdem de goleada pro analfabeto nordestino e ainda pensam que são sabidos. Para a dupla de humoristas treinees : Números é o que importa, mesmo que os desinformados não os consigam entender !
ResponderExcluirDesde 2003, o governo reduziu a dívida interna indexada ao câmbio em US$ 73,7 bilhões, amortizou US$ 32,6 bilhões de dívida externa e comprou US$ 42,8 bilhões em reservas. São US$ 149,1 bilhões de intervenção para conter a valorização. As novas medidas no mercado de câmbio têm a mesma direção. Do ponto de vista fiscal, o parâmetro central de consistência é a trajetória da dívida/PIB. Enquanto crescia, ela minava a confiança no Brasil e tantas vezes contribuiu para crises.
Pois bem. Caiu de 61,7%, em setembro de 2002, para 50,3%, em junho de 2005. Agora, alguns querem migrar a discussão fiscal para os gastos correntes.
Tudo pode ser discutido, claro. Mas se deve dar a cada fato sua justa dimensão. O gasto corrente subiu 3,2% ao ano entre 1994 e 2002: de 13,4% do PIB para 17,3% do PIB. Chegou a 18,2% em 2005 – aumento de 1,8% ao ano.
Este governo, portanto, desacelerou a trajetória do gasto. E como foi sua composição? O gasto médio com pessoal caiu de 5,1% do PIB, em 2000-2002, para 4,8% do PIB, em 2003-2005. Nos últimos 12 meses até junho, continuou em 4,8% do PIB.
Já os gastos correntes de natureza social, sobretudo saúde, educação, Loas, Bolsa-Família, salário mínimo e Previdência, subiram de 9,3% do PIB, em 2000-2002, para 10,5% do PIB, em 2003-2005. Pode-se ser contra essas prioridades. Mas chamar de "gastança" é enganoso.
Sai fora mané cleiton
para o que gosta de numeros:
ResponderExcluirCarga tributária bate recorde em 2005 e contradiz compromisso de Lula
Por Cesar Bianconi
BRASÍLIA (Reuters) - A carga tributária total no Brasil atingiu recorde no ano passado e representou 37,37% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 35,88% do PIB em 2004, informou a Receita Federal nesta quinta-feira.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha como compromisso não elevar a carga tributária no país. Mas a Receita atribuiu o movimento à expansão da economia, à lucratividade das empresas e a uma maior eficiência da administração tributária.
Por esses motivos, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, qualificou o aumento da carga como "saudável" --palavra que foi repetida por ele algumas vezes em entrevista a jornalistas.
"O crescimento, no que diz respeito à carga tributária, foi um crescimento saudável. Os contribuintes que cumpriram com a obrigação tributária não tiveram aumento de tributos", garantiu Rachid.
"Há um compromisso de não aumentar impostos, e esse compromisso foi cumprido. Nós não aumentamos os impostos, não mexemos na base de cálculo", justificou, quando indagado sobre a promessa de Lula.
Em 2004, porém, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por exemplo, começou a incidir sobre as importações.
O secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, disse que só é possível reduzir a carga de impostos "se fechar a administração tributária".
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afirmou que já esperava o movimento, mas que o salto é muito forte em um ano de crescimento que considerou fraco.
"A economia cresceu 2,3% (em 2005) e a arrecadação aumentou mais de um ponto percentual", disse à Reuters André Rebelo, economista da Fiesp.
"Se você pega países emergentes com quem nossos produtos concorrem, a carga tributária da economia é em torno de 22%. Na China é de 16%."
Influência do PIB
Rachid explicou que o PIB de 2005 foi puxado por indústria e serviços, setores que têm maior incidência de impostos do que a agricultura, que havia sido mais relevante para a economia em 2004.
"Se tivermos mudança do perfil do PIB, sem alteração na legislação, a carga tributária pode crescer ou pode reduzir."
Da carga tributária bruta total, a União representou 26,18 pontos percentuais e, dessa parcela, a Secretaria da Receita Federal correspondeu a 17,96 pontos ante 17,13 pontos em 2004.
Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a Secretaria da Receita Federal correspondia a 17,13 pontos percentuais da carga total. Nos dois anos seguintes, significou 16,66 pontos e 17,13 pontos percentuais.
Estados e municípios representaram 11,20 pontos da carga tributária total do país em 2005, frente a 10,88 pontos em 2004.
Rachid lembrou que houve desoneração de alimentos da cesta básica e de diversos produtos da construção civil. Mas, ainda assim, a arrecadação agregada de tributos e contribuições no país em 2005 foi de R$ 724,11 bilhões, crescimento real de 6,56%, de acordo com a Receita.
(Colaborou Vanessa Stelzer)
Mais numeros do governo lula:
ResponderExcluirDesemprego de 10,7% em julho é o maior em 15 meses, diz BGE
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego no Brasil alcançou em julho o patamar mais alto desde abril de 2005, à medida que a economia não deu conta de um maior número de pessoas à procura de trabalho no ano eleitoral.
Em outros sinais desfavoráveis, o número de desempregados voltou ao patamar de julho de 2004, de 2,4 milhões de pessoas, e o rendimento caiu.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira que o desemprego subiu para 10,7%, ante 10,4% em junho.
A expectativa de analistas, segundo pesquisa da Reuters, era de um recuo para 10,1%.
"O processo eleitoral, associado à fraca absorção do mercado de trabalho devido ao baixo dinamismo da economia, pode estar gerando esse engessamento na taxa de desemprego", afirmou Cimar Pereira, coordenador da pesquisa do IBGE.
Segundo Pereira, em anos de eleição --principalmente presidencial-- a procura por trabalho aumenta expressivamente. Em julho, o número de pessoas desocupadas cresceu 3,9% frente a junho e 17,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Ele lembrou que em julho de 2002, também um ano eleitoral, o número de pessoas em busca de trabalho subiu 3,5%.
O IBGE informou ainda que a chamada População Economicamente Ativa (PEA) teve um acréscimo de 149 mil pessoas no mês passado. "Existe um movimento de redução da inatividade", disse Pereira.
A taxa média de desemprego nos sete primeiros meses do ano está em 10,2% --mesmo patamar visto em igual período do ano passado.
A expectativa do IBGE era de que a taxa de desemprego já estivesse declinando neste início do segundo semestre.
"Mais pessoas estão procurando trabalho e isso tem sido decisivo para limitar as pressões de alta sobre os salários", comentou o estrategista-chefe do BNP Paribas no Brasil, Alexandre Lintz.
Renda cai após 5 meses
O rendimento médio real do trabalhador caiu 0,7% em julho frente a junho, interrompendo cinco meses de crescimento.
De acordo com Pereira, do IBGE, a queda pode estar associada ao forte ingresso no mercado de profissionais sem carteira de trabalho, que têm uma remuneração menor do que a média.
O número de trabalhadores informais subiu 2,3% de junho para julho, enquanto o emprego com carteira aumentou apenas 0,8%.
"Essa entrada dos informais pode ter provocado a queda do rendimento, mas o que chama atenção é que até agora a tendência da informalidade era de queda", acrescentou Pereira.
A queda no rendimento foi liderada pela região metropolitana de São Paulo, onde a retração foi de 2%.
Ainda assim, o rendimento de janeiro a julho ainda é 4,2% maior que o registrado no mesmo período de 2005.
Tambem gostei da definicao do cara que voce apagou...
ResponderExcluirconformado inutil!
Quanta informação inédita e leviana postou o anônimo útil . Se estas baboseiras que vomitastes tivessem um pingo de relevâcia e veracidade, os teus comparsas corruptucanos estariam alardeando com foguetório , sempre com a bancada mídia vendida de avalista. O teclado aguenta o que qualquer cérebro "lavado" sem massa cinzenta escreva. Mas o cúmulo da estultice é que este estagiário posta. É um emaranhado de desinformações e números confusos , E , quando tentamos decifrar, PASMEM!, os índices que segundo o asno estão baixando ou são negativos, são mensurados e comparados com relação ao PRÓPRIO GOVERNO LULA !! Pérolas como: "carga tributária bate recorde em 2005 !! O mané não "sacou" que a comparação é COM 2004 !Este incapaz inútil não faz UMA MENÇÃO IMPORTANTE AOS " anos dourados do corrupto-mor fhcinico" . Aliás, o inepto cita como um analista de boteco as seguintes comparações na questão das datas: "nos últimos 15 meses; em ralação a 2004, de junho para julho caiu...;nos sete primeiros meses do ano; em 2005 foi... que em ralação a 2004...;é maior do que o mesmo período de 2005..etcetcetc." E na única COMPARAÇÃO DOS GOVERNOS , onde cita fernando orrico caridoso, é outra estapafúrdia : "Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a Secretaria da Receita Federal correspondia a 17,13 pontos percentuais da carga total. Nos dois anos seguintes, significou 16,66 pontos e 17,13 pontos percentuais." O melhor que este treinee conseguiu achar foi esta comparação de um ítem que ninguém leva em consideração e mesmo assim , DÁ EMPATE ! Mané , pesquise MAIS rapaz ! Traga algo de gente grande, traga números concretos, ou vá ver o que estou fazendo lá na esquina..."pense num jiricuzin que só véve se achano" Cleiton - o dos números REAIS !!!
ResponderExcluirpois eh babaca, mas vc se esqueceu que o mundo nunca cresceu tanto e ofereceu tantas oportunidades para crescimento de emergentes como no periodo do governo LUllla... e no entanto estamos na mesma do periodo FHC, que passou por 3 crises mundiais (Asia, Russia e MExico).
ResponderExcluirEntao, sugiro que voce de^ uma pasada no puteito do Palocci, fale com as meninas da Jane Mary Corner e depois pense um pouco antes de fazer uma defesa tao cega e burra do governo Lulla...
eu quero mais eh que lulla ganhe mesmo. Se em 4 anos ele aniquilou o PT, em nmais 4 ele nos livrarah dessa raca pra sempre...
Ao ABESTADO FÚTIL : guenta mais umas "besterinhas" aí! E, agora publicadas no "Grobo", obviamente são falsas. Só nos setores avaliados o PLACAR = 18 PARA O ANALFABETO X 3 para o fhcorruptucano . Qual foi o acéfalo que disse "nunca contrataria" o nordestino para gerenciar algo ??? Com a palavra o abestado fútil ...
ResponderExcluirLucro do Setor Produtivo subiu 199% com Lula
O GLOBO
Empresas ganharam R$213,9 bi, contra R$71,5 bi no segundo governo FHC, resultado supera em 3 vezes a alta dos bancos
Agnaldo Novo
SÃO PAULO.
Pesquisa divulgada ontem pela consultoria Economática mostra que o lucro das empresas não-financeiras avançou 198,9% no governo Lula, em comparação ao segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.
Considerando uma amostra com 180 balanços, as empresas embolsaram R$ 213,9 bilhões nos últimos três anos e meio, contra R$ 71 ,5 bilhões entre 1999 e 2002.
Os valores foram corrigidos pelo IPCA até 30 de junho passado.
Descontados os resultados da Petrobrás, o salto é ainda maior:
366%, de R$ 29,2 bilhões para R$136,5 bilhões.
O dólar durante o governo FH destruiu o lucro das empresas, devido ao alto índice de endividamento em moeda estrangeira.
De 1999 a 2002, o dólar apresentou valorização de 192,3% em relação ao real. Esse quadro mudou a partir de 2003, e desde então a moeda americana acumula perda de 38,7%.
Preço de commodities e dólar fraco explicam, por exemplo, o aumento de 441 % no lucro de 22 empresas de siderurgia e metalurgia, de R$ 5,2 bilhões para R$ 28,5 bilhões.
Outros destaques foram os setores de energia elétrica, que saiu de prejuízo de R$ 17,8 bilhões para lucro líquido de R$ 14,7 bilhões, e de mineração, que registrou alta de 133,3% no governo Lula, para R$ 29,1 bilhões.
Dos 18 setores avaliados pela Economática, apenas três tiveram queda.
O de eletroeletrônicos, que havia lucrado R$ 246 milhões no último mandato de FH, ganhou R$ 96 milhões no governo Lula.