O papel da TV Globo na divulgação das fotos do dinheiro

Leio no Blog do Mino que a história do delegado Bruno é mais complicada e eletrizante do que parece. Segundo Mino Carta, o envolvimento da TV Globo no episódio da divulgação das fotos é maior e mais comprometedor. Ao Mino:

Aqui vai outra informação das mais representativas dos comportamentos globais. No dia 28 de setembro, o infatigável delegado entregou as fotos ao repórter da Globo que atende pelo sobrenome de Tralli, o qual, solerte, as entregou aos superiores. Logo a emissora tomou a decisão de evitar ser acusada de repetir a ação golpista perpetrada contra Lula em 1989, na vergonhosa manipulação do debate com Collor. Donde, sugeriu ao Bruno que chamasse os repórteres de outros jornais e emissoras, e que repartisse o tesouro entre eles. Diligente, o delegado atendeu a sugestão no dia seguinte.

Atualização (20/10): Em postagem posterior, Mino Carta disse que sua informação sobre a entrega do CD a Tralli no dia 28 estava errada.

E o diretor de Jornalismo da Globo Ali Kamel ainda afirma que "se tem uma coisa que tem alegrado a nós, jornalistas da TV Globo, é o alto grau de isenção que temos conseguido imprimir na cobertura dessas eleições".

Mas o distinto público está reclamando. Hoje, mais cartas de leitores denunciam a "cobertura isenta" do jornal O Globo. Um deles ironizou a "solução isenta" do jornal, que ilustrou o comício de Lula no centro do Rio com a fotografia de um engarrafamento de ônibus...

(Ainda hoje, o resultado da enquete do blog: "Quem será o próximo presidente do Brasil?")

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