Os pilotos americanos e o acidente com o Boeing da Gol

A pressão de alguns congressistas, jornais e até associação de pilotos dos Estados Unidos não podem fazer o governo brasileiro liberar os pilotos americanos do jato que colidiu com o Boeing da Gol e matou 155 pessoas.

Tudo o que foi investigado até o momento leva a crer que os dois - sabe-se lá por quê - simplesmente desligaram o transponder, um aparelho que informaria onde estavam, a que altitude etc. Por que fizeram isso, eles têm que ficar aqui para explicar - se é que têm explicação para um gesto que só pode ser classificado como arrogância (de estar num país subdesenvolvido, no meio da selva) ou estupidez mesmo.

O fato é que a alegação deles de que o transponder não funcionou, não cola. Por vários motivos. O primeiro, e mais importante, é que o transponder voltou "milagrosamente" a funcionar, logo após o acidente, quando eles necessitavam de socorro para pousar o jato danificado. O segundo é que, pelas regras da aviação, com transponder ou sem transponder, se não há possibilidade de comunicação, deve-se seguir o plano de vôo previamente estabelecido - e este dizia que o jatinho não deveria estar onde estava.

Os pilotos precisam ficar aqui para responder pelo que fizeram. Nada a ver com anti-americanismo. Por acaso, eles são americanos. Mas poderiam ser russos, dinamarqueses, cubanos ou iraquianos. Têm que ficar até que o caso seja esclarecido, já que tudo indica que foram os (ir)responsáveis pela tragédia. O que vocês acham?

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