'Enjambre, las reglas han cambiado'. Não perca

Netwar, guerra em rede, guerras assimétricas, o papel da mídia e de ONGs financiadas por organismos internacionais, tudo isso é tratado nesse documentário de 52’, produzido por David Segarra Soler para a Venezuelana de Television.

Com a reativação da 4ª Frota Norte-americana, nenhum país está livre de sofrer as conseqüências desses ataques. Cuba de Fidel e a Venezuela de Chávez são os alvos óbvios. Mas também a Bolívia de Evo Morales, a Argentina, com os Kirchner, e agora também Lugo, no Paraguai, e Correa, no Equador.

Aqui no Brasil, nossa mídia corporativa faz a parte dela, no Tico-tico no fubá da mídia golpísta.

Vale a pena ver o vídeo.


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Abril compra briga com a Globo no mercado de TV por assinatura

A Abril resolveu comprar uma briga com a Globo. Não é a primeira vez. Nem será a última. Mas, geralmente, essas brigas são de comadres e não dão em nada.

Houve uma outra, no ano passado, quando da negociação da TVA, em que a Abril se defendeu de ter vendido a empresa para estrangeiros (o que era vetado por lei) alegando que as Organizações Globo fizeram o mesmo com a Net. (leia sobre o caso “Por que a Cpi da TVA-Abril-Veja passou a ser necessária”)

Agora, a briga é pelo mercado de TV por assinatura.

O diretor comercial dos canais Abril, Ricardo Rhan, defendeu há pouco um limite de 30% à concentração do mercado de TV por assinatura. A medida, segundo ele, deveria constar do Projeto de Lei 29/07 , em análise na Câmara. Rhan participa de audiência pública para discutir a proposta na Comissão de Defesa do Consumidor. "Hoje, Net e Sky juntas possuem 80% do total de assinantes do mercado de TV por assinatura, ambas têm um sócio em comum (a Globo)", denunciou.

Ele alertou ainda para a concentração em todos os elos da cadeia produtiva do setor: produção, programação, empacotamento e distribuição. "Um único grupo econômico domina todos os elos da cadeia. Na programação, os canais da Globosat têm a maior base de assinantes. O programador dominante, portanto, é do mesmo grupo que controla o acesso à distribuição", explicou.

O PL 29/07 permite que as teles ingressem no mercado de TV por assinatura. O diretor da Abril ressaltou que essa medida deveria vir acompanhada de garantias de competitividade. "Em nenhum setor podemos conviver com uma situação dessas. É como se no setor de viação aérea, uma empresa que tem como sócios TAM e Gol controlasse 80% do mercado." (Fonte: Agência Câmara)

Para ser coerente com seu raciocínio, a reclamação do diretor da Abril deveria vir acompanhada de uma declaração do Grupo de que abre mão, na mesma proporção, da concentração exercida pela Abril no setor de distribuição de revistas em bancas. O controle da Abril aí não é de 80%, como o da Globo no mercado de TV por assinatura, mas de inacreditáveis 100%. (Leia aqui “Monopólio do Grupo Abril ameaça revistas independentes”)

E aí, Ricardo Rhan, topas? Ou concentração só é ruim quando é dos outros?

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Trabalho escravo em bairro nobre do Rio

Cerca de 70 pessoas foram encontradas em situação análoga à de escravo na Fazenda Parque Recreio, na terça-feira, no Recreio dos Bandeirantes, durante inspeção realizada por representantes do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro, Superintendência Regional do Trabalho e Polícia Federal. Diversas irregularidades trabalhistas foram encontradas no local, entre elas servidão por dívida, salários não pagos, alojamentos impróprios e carteiras de trabalho retidas.

Isso é o que informa reportagem publicada no Globo Online. O dono da área e da obra é o empresário Pasquale Mauro, que, segundo a mesma reportagem, é dono do Hospital Riomar, que fica no condomínio Riomar. No site do hospital, lê-se:

Trata-se de Hospital Geral, de caráter privado e aberto à classe médica, dentro dos mais aprimorados padrões técnicos e éticos.

Fico imaginando o que esse empresário entende por aprimorados padrões técnicos e éticos. Porque os empregados da obra na Fazenda Parque Recreio foram contratados por um gato, nos estados de Pernambuco e Paraíba, com a promessa de que receberiam R$ 800 por mês. No entanto, o alojamento em que ficavam era tão adequado aos seres humanos que esses lhe deram o apelido “carinhoso” de Carandiru. Até um menor foi encontrado pela fiscalização.

Ele conta que recentemente foi vítima de acidente de trabalho, cortou um dos dedos em uma máquina e foi levado ao hospital pelos próprios colegas de trabalho. "Quase perdi o dedo. Levei 12 pontos e continuo trabalhando normalmente", disse.

Evidentemente, o empresário dirá que não é responsável por nada disso, que tudo é culpa do gato, etc., porque enquanto não se aprovar no Brasil a cadeia para o responsável final e a desapropriação de terras de quem é flagrado com trabalhadores em situação análoga à de escravo, tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes.

Mas, fica o aviso e o alerta: que tal uma visitinha do Ministério Público ao Hospital do empresário para verificar os mais aprimorados padrões técnicos e éticos oferecidos por lá?

Porque esse comportamento empresarial geralmente é contagioso e faz muito mal à saúde.

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O jornalismo ‘independente’ da Globo não deu tiro na Bolsa

O diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, escreveu há tempos que o que define a independência da imprensa é a quantidade de anunciantes. Quanto maior, mais livre é. Comentei sobre isso aqui.

Mas o assunto hoje é outro. Tem a ver com isso, apenas porque mostra que a tal independência é só da boca pra fora. Foi o que fiquei sabendo ao ler um artigo do Uraniano Mota, no Direto da Redação.

Na segunda-feira, um operador da Bolsa de Valores de São Paulo tentou suicídio, bem no meio do pregão. Casado e pai de quatro filhos, o homem deu um tiro no próprio peito, enquanto os outros gritavam vende, vende, vende, compra, compra, compra. Detalhe importante: o suicida operava para a Corretora Itaú.

No entanto, a notícia não apareceu no Jornal Nacional.

Você, meu detetivesco leitor, você, minha investigativa leitora, pode nos ajudar a compreender por que o Jornal Nacional não noticiou a tentativa de suicídio?

a) Porque um corretor tentar suicídio no meio do pregão é fato corriqueiro
b) Porque a notícia não atingia o governo Lula
c) Porque a notícia não enaltecia o governador Serra
d) Porque o delegado Bruno não bateu a foto
e) Porque o corretor é da Corretora Itaú, o Itaú anuncia nos intervalos do JN, é um dos maiores anunciantes das Organizações Globo, e o Unibanco (comprado pelo Itaú) é o patrocinador do top de cinco segundos que antecede o jornalismo independente de Kamel

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Brasil, paraíso dos agrotóxicos, pesticidas e das liminares na Justiça

É inacreditável. Mas o inacreditável no Brasil é perfeitamente crível. Por exemplo:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem tentando, desde o início do ano, submeter à análise de seus técnicos doze produtos que são base para fabricação de mais de uma centena de agrotóxicos no país. Utilizados em lavouras de soja, arroz, milho, feijão, trigo, maçã, laranja e dezenas de outras frutas, verduras e legumes, os agrotóxicos são produzidos a partir de ingredientes ativos banidos e proibidos na União Européia, nos Estados Unidos, no Japão e na China.

Mas a ação da Anvisa foi barrada. Com pareceres favoráveis do Ministério da Agricultura, empresas brasileiras produtoras de agrotóxicos e multinacionais conseguiram na Justiça impedir o exame dos fiscais da Anvisa.

Esse é um trecho de uma reportagem de Evandro Éboli, publicada domingo em O Globo.

Testes já realizados com um agrotóxico largamente utilizado nas plantações de laranjas mostram que ele “causa má-formação fetal, risco de aborto e danos à pele, visão e fígado”.

Um outro é comprovadamente cancerígeno. E liminares conseguiram proibir que essas informações fossem tornadas públicas. Outras proíbem até que sejam realizadas novas pesquisas.

Segundo a reportagem, a gerente de Normatização e Avaliação da Anvisa, Leticia Rodrigues da Silva, “disse que a falta de reavaliação é uma ameaça à saúde dos agricultores e dos consumidores. Ela julga absurda a decisão que proíbe essas novas análises e até a publicação de exames já concluídos”.

— É uma situação que coloca a população em riscos inaceitáveis. São produtos que são usados em toneladas por agricultores. Alguns desses produtos são extremamente tóxicos e podem matar com pequenas quantidades. E é um risco coletivo, que atinge muitas pessoas que você não consegue identificar quem são. A decisão da Justiça é preocupante e nos torna impotentes. (leia reportagem completa aqui)

É o país das liminares. Graças a uma delas, Pimenta Neves matou a namorada covardemente, destruiu a vida da família dela e passeia sua impunidade, enquanto seu lobo não vem.

Liminares garantem que produtos envenenados possam continuar à venda, idem remédios que põem em risco a saúde dos pacientes, idem ladrões, estupradores, assassinos, corruptos, que estão entre nós, passeando, ou em oferta nos balcões das farmácias ou dos supermercados, enquanto não sai a sentença definitiva na Justiça. Os que morrermos pelo meio do caminho seremos apenas vítimas de “efeito colateral indesejável”.

Diferentemente do que afirma o presidente do STF, Gilmar Mendes, não vivemos um estado policial, mas uma ditadura do Judiciário.

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Inglesinha de 13 anos pede que a deixem morrer em paz

Com apenas cinco anos de idade, foi diagnosticado que Hannah Jones tinha um tipo raro e grave de leucemia. O tratamento a que foi submetida trouxe seqüelas graves para seu corpo, especialmente o coração. De lá para cá, a menina cresceu mais dentro do hospital do que fora, na pequena cidade de Herefordhsire, sudeste da Inglaterra.

Agora, aos 13 anos, a situação é crítica. Hannah terá no máximo seis meses de vida, a menos que faça um transplante cardíaco. Mas não é apenas isto. Além das complicações, dores e internações relativas ao transplante em si, Hannah muito provavelmente terá de se submeter a novo transplante daqui a cinco anos.

Mas aí ela disse não. Não quer fazer transplante algum, nem saber mais de hospitais. Quer ter o direito de morrer em casa.

Os pais tentaram demovê-la. Não conseguiram, e agora a apóiam. O serviço social da cidade chegou a ameaçá-los com a perda do pátrio poder, mas parece que também desistiram da ação, após conversarem com Hannah.

A situação está assim: ela está em casa em Herefordhsire esperando a morte chegar.

Uma jovem de 13 anos tem o direito de decidir sobre a própria vida? Tem maturidade suficiente para isso? É o que me pergunto.

Provavelmente eu encheria tanto o saco de minha filha que ela preferiria o transplante, o bip das UTIs e o sossego incômodo do hospital. Mas, e se ela fosse mais resistente e teimosa que eu?

São perguntas que me peguei fazendo e que estendo a vocês, enquanto a realidade dantesca empesteia nosso Brasil varonil-il-il..

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Não dê Farinha Láctea Nestlé a seus filhos

Nos EUA. Lá, o produto (exportado aqui do Brasil) teve que ser retirado dos supermercados por causa de resíduos de um pesticida proibido nos Estados Unidos.

Mas, aqui no Brasil, segundo a Nestlé, todo mundo pode comer à vontade da farinha com pesticida, porque este não é proibido por aqui.

Seu filho já comeu o mingauzinho hoje?

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Dantesco: Vazamento do vazamento, e o outro vazamento

O delegado da PF Protógenes Queiroz pode pegar de dois a seis anos de cadeia por ter quebrado SIGILO funcional (artigo 325 do Código Penal), ao VAZAR informações da Operação Satiagraha a jornalistas da Rede Globo.

A informação consta do inquérito SIGILOSO, comandado pelo também delegado da PF Amaro Vieira Ferreira, que VAZOU seu conteúdo para o jornal O Globo. Segundo o jornalão das Organizações Globo, um familiar de Protógenes teria afirmado que quer ver se vão abrir novo inquérito, agora para investigar o vazamento do inquérito sobre vazamento.

Já sobre o outro vazamento – o que interessa, aquele que originou tudo, o da informação da Satiagraha, publicado na Folha pela jornalista Andréa Michael em abril - há duas versões: para o delegado Amaro, quem vazou foi a Abin, mais especificamente os agentes Luis Eduardo Melo e Thélio Braun D’Azevedo. Para Protógenes, os responsáveis foram o diretor de Inteligência Policial da PF, Daniel Lorenz de Azevedo, e o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.

Curioso: nas duas hipóteses o vazamento foi feito por uma dupla. Falta investigar qual delas. Mas também falta investigar a outra dupla, a repórter e seu editor. Por que a repórter achou que o vazamento da Satiagraha era notícia e seu editor também.

Quem acompanhou o julgamento do HC de Dantas no STF (9 a 1 a favor dele) viu que a base de tudo, onde se apegaram advogados e ministros dantescos, foi a reportagem de Andréa na Folha. Origem do HC preventivo, e agora motivo para se tentar anular toda a investigação.

Dantesco.

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Exército segue torturando no Brasil

Há pouco tempo, militares que faziam a segurança de uma obra no morro da Providência, no Rio, torturaram e entregaram jovens para traficantes de uma favela rival. Os jovens foram assassinados.

Anteontem, dois jovens invadiram área militar, num subúrbio do Rio, para fumar unzinho. Flagrados por militares, tentaram a fuga. Um conseguiu. O outro foi preso e torturado com uma mistura de gás de pimenta, choques elétricos e sabe-se lá mais o quê. Resultado: está com 70% do corpo queimado.

Quem melhor resumiu os acontecimentos foi o escritor Joel Rufino dos Santos, em carta publicada em O Globo ontem:

"Pessoas de boa-fé sugerem anistiar torturadores da ditadura, como o coronel Ustra, já declarado como tal pela Justiça. Impunidade de tortura gera mais tortura, como no caso do rapaz torturado no quartel de Realengo.

"Não vejo que necessidade tem o Exército, nos dois casos, de acobertar torturadores."

Grande Joel!

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No STF, 'é Dantas que se recebe'...

...não há lugar para Sanctis.

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Yes We Can Obama Song by will.i.am, do the Black Eyed Peas, oh, Yes, we can


A música criada por will.i.am, do the Black Eyed Peas, que foi feita a partir de um discurso do presidente eleito dos EUA Barak Obama.

É uma mixagem sensacional, que já publiquei aqui, logo que ela surgiu na internet.

Acompanhe com a letra.

It was a creed written into the founding documents that declared the destiny of a nation.

Yes we can.

It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.

Yes we can.

It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.

Yes we can.

It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountaintop and pointed the way to the Promised Land.

Yes we can to justice and equality.

Yes we can to opportunity and prosperity.

Yes we can heal this nation.

Yes we can repair this world.

Yes we can.

We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.

We have been told we cannot do this by a chorus of cynics...they will only grow louder and more dissonant ........... We've been asked to pause for a reality check. We've been warned against offering the people of this nation false hope.

But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.

Now the hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA; we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in the American story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea...

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Lula cria em nove meses mais empregos com carteiras assinadas que FHC em oito anos

Deu na coluna do Ancelmo, em O Globo, hoje:

Leitura de bordo

Lula, a bordo do avião que o levou a Tucuruí, foi informado de que, este ano, até setembro, foram criados 1,9 milhão de empregos com carteiras assinadas.

O número é maior que o de empregos gerados (1,8 milhão) nos oito anos de FH.

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Aonde a onda Obama nos levará enfim?

Publiquei aqui no blog em fevereiro:

Aonde a onda Obama nos levará?


ObamaObama

Os adversários de Obama, tanto Hillary quanto McCain, podem ir tirando o cavalinho da chuva. A onda Obama parece irreversível e tem terreno fértil para crescer e se alastrar ainda mais.

Nada como um candidato diferente dos candidatos de sempre para encher de esperança um eleitorado em meio à crise econômica, que ameaça levar a maior potência do mundo à recessão, e à crise política, com as guerras no Iraque e no Afeganistão, mais a questão palestina.

O que está acontecendo nos EUA pode ser ilustrado com aquele ditado que diz que água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar seu voto a Obama, ninguém segura.

No meu ibope particular, Obama tem 75% de chances de ser o próximo presidente americano, 20% de chances de ser assassinado (um dos esportes prediletos dos americanos) e os restantes 5% ficam distribuídos por votos nulos e brancos (aqui, McCain).

Se guardarmos a devida proporção (e bota devida e bota proporção nisso), a onda Obama é semelhante àquela que levou Lula, Evo Morales, Chávez e Rafael Correa à presidência de seus países. O povo americano quer experimentar uma nova emoção. E quando uma onda dessas toma conta do eleitorado, os adversários não têm o que fazer, a não ser aguardar a próxima eleição.

A pergunta que fica é a que dá título a esta postagem:

- Aonde a onda Obama nos levará?

Veja também:

» Yes We Can Obama Song by will.i.am, do the Black Eyed Peas

» Vídeo: A guerra do Vietnam como você nunca viu

» Vídeo: Sargento, em quem estamos atirando?

» Vídeo: ¡Papi, cómprame un Kalashnikov!

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