Em artigo publicado no jornal O Globo, o antropólogo Roberto DaMatta comentou o projeto de se acabar com o nepotismo no serviço público. Segundo o antropólogo, é melhor um nepotismo com limites, um nepotismo, digamos assim, mitigado, com uma certa quota de parentes por deputado. E explica o porquê: “Aposto que esse remédio seria bem mais eficaz do que as tais leis que chegam e não pegam porque passam por cima dos costumes ou estão contra eles”.
A partir do brilhante artigo do antropólogo, me vieram essas outras opções:
Casamento gay mitigado – aceitam-se os casamentos mas não pode haver penetração.
Liberação mitigada da maconha – passa a ser permitido fumar, mas à moda FH e Clinton, sem tragar.
Porrada mitigada na mulher em caso de traição – um tapa, se o cara for rico; dois, se for apenas bonito; três, se for um cara normal; porrada liberada se for feio e pobre.
Afinal, são os costumes...
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