domingo, 2 de outubro de 2005

"Farinha pouca, meu kibão primeiro"

O que você pensaria de um pai que influenciou o filho a adotar o mesmo estilo reprovável de vida que o seu e, na hora do sufoco, na hora de dividir com o filho os sofrimentos da cadeia, conseguisse, através de artifícios legais, ser transferido e deixar o filho preso?
Pois é o que está tentando desesperadamente o apresado Paulo Salim Maluf, ex-prefeito de São Paulo, denunciado pelo Ministério Público por haver desviado meio bilhão de dólares dos cofres públicos paulistanos.
Diariamente, através de sua assessoria de imprensa e advogados, Maluf tenta uma transferência para um quarto de luxo num hospital particular ou, de preferência, para casa, onde ficaria em "prisão domiciliar". A alegação é que o ex-prefeito, que é muito vivo, corre risco de morte.
Segundo a assessoria, ele está com gravíssimos problemas de saúde, embora o Incor e seu médico particular, que o acompanha há anos, neguem o fato.

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