Vou votar no SIM.
E acho estranho que muitos dos que vão votar diferente, aleguem que estão insatisfeitos com a (in)segurança pública em que vivemos. No entanto, contraditoriamente votam no "não", que é o voto do status quo, o voto que prolonga essa situação. Porque se vencer o "não", nada muda, tudo fica exatamente como está.
Isso mesmo. Se vencer o "não", na segunda-feira prossegue a lesma lerda. O voto no NÃO é o voto no NÃO acontecimento.
O voto no SIM começa a mostrar que um novo paradigma pode ser criado. Porque o SIM é apenas o primeiro passo. E um primeiro passo tem que ser sempre afirmativo.
Você está satisfeito com a situação?
- Não!
Então vamos começar a mudá-la votando SIM.
(Para os indecisos, sugiro um pulo à locadora para pegar o filme "Dr. Fantástico ou Como Aprendi a Parar de Me Preocupar e Amar a Bomba - Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb", de Stanley Kubrick, com Peter Sellers, absolutamente genial, fazendo vários papéis. Veja-o hoje à noite. Se não convencê-lo do absurdo que é a corrida às armas, pelo menos você terá assistido a um grande filme.)
Não ao status quo.
ResponderExcluirNão ao lesma lerda.
Sim às mudanças.
SIM!
Apenas para argumentar, para aqueles que defendem o voto sim, o desarmamento deveria ser o derradeiro passo da política de segurança pública. Enquanto o Estado não cumprir a sua parte do contrato social, a de prover segurança, é lícito ao cidadão suprir tal descumprimento contratual e exercer a sua legítima defesa e de sua família. Se a Constituição garante o fim - direito à vida - como pode pretender proibir o meio - legítima defesa da vida???
ResponderExcluirAdemais, vencendo o sim ou o não, o status quo permanecerá inalterado. Assim, in dubio pro não!
Meu argumento pra ter votado no SIM é muito lógico:
ResponderExcluir- Só imbecil compra armas.
- Sou contra a venda de armas pra imbecil.
- Logo, sou contra a venda de armas.
Tão simples...