Mãe Kitola explica o crime na Caixa

Mãe KitolaPara tentar destrinchar o estranho caso envolvendo caseiro, PF e Caixa, nosso blog apelou mais uma vez para Mãe Kitola, nossa desconhecida evidente.
- O que aconteceu, meu filho, foi aquilo que os empresários chamam de uma C.O. Uma fêmea de cágado Operacional, você me entende?
- Cagada Operacional?
- Eu não usaria essas palavras, mas é isso mesmo. O rapaz, após dar com a língua nos dentes, em vez de procurar apoio nos Orixás, foi pedir abrigo ao Programa de Proteção à Testemunha da PF. Mais ou menos como se um palmeirense fosse pedir ajuda à torcida do Coríntians, mal comparando.
Na entrevista, ele acabou informando dos depósitos em sua conta. O policial pensou “aí tem”, e ligou para um contato na Caixa. Este sacou o extrato do rapaz e viu que a continha dele era pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré... Mas de repente ficou rica, rica, rica, de marré de si... Fez a ligação de “c” com “b”...
- “C” com “b”?!
- Você não vai querer que eu traduza isso aqui, vai? Pense no centro e seu entorno... Depois passou a informação para um jornalista conhecido, e o resto é história...
- Mas ele não sabia que a quebra do sigilo era inconstitucional e poderia sobrar pra ele?
- Com a bomba que ele achava que tinha na mão, isso seria apenas um detalhe. Como é que ele iria saber que o depósito foi feito por um suposto pai chantageado pelo filho? Ele juntou pé de porco, orelha de porco, rabo de porco, pernil de porco, lombo de porco e falou “é um porco”. Mas era uma feijoada, que está causando essa tremenda indigestão.