Enquanto na Câmara a pizza já está no forno, a Veja continua requentando e servindo seu prato predileto: Palocci ao Burattti.Na edição deste final da semana, o hebdomadário afirma que, em depoimento à Delegacia Seccional de Polícia de Ribeirão Preto, Buratti pegou mais pesado ainda em cima do ex-patrão. Agora, Palocci não só sabia de tudo como foi o orquestrador do esquema, que renderia R$ 50 mil reais por mês de propina. Mais ainda: além de orquestrar, Palocci embolsava parte da grana.
A prova é a de sempre: nenhuma.
Buratti, para quem não sabe ou não se lembra, está em cana, acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e destruição de provas.
Além disso, Buratti é acusado de praticar extorsão contra a empresa de tecnologia Gtech. Os ex-diretores da empresa disseram que eram extorquidos por Waldomiro Diniz para que renovassem o contrato com a Caixa Econômica Federal e contratassem Rogério Tadeu Buratti como consultor.
Buratti teria pedido uma força a Palocci na época para conseguir essa "boquinha". Como o negócio não foi para frente - pior, foi para trás...das grades... - parece que o ex-assessor "magoou". Agora lança no ventilador aquilo que os atores de teatro se desejam antes de entrar em cena.
