Bornhausen, o guru de Mainardi e Azevedo

BornhausenOs "indignados úteis" têm dois ídolos, Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, os pontas-de-lança contra o governo daqueles que chamam de Apedeuta.

Os dois, parece, gostam de trocar "inteligências", tanto que Azevedo, num de seus artigos, confessou que Mainardi brincou sobre a natureza benigna dos tumores que tirou da cabeça, pois acreditava que Azevedo não teria nada de benigno ali. Bom, eles se conhecem...

Quem os lê, tem a nítida impressão de que os males do mundo nasceram com o marxismo e os do Brasil, com Lula e o PT.

Ao ler seus textos, é possível imaginar o veneno a lhes escorrer pela boca, devidamente acompanhado de um sorrisinho cínico e do pensamento magistralmente expresso por seu guru inconfesso, senador Jorge Bornhausen, no desejo de se ver livre "dessa raça" pelos próximos trinta anos...

Porque o que os move não passa disso, preconceito puro e simples da Casa Grande contra a Senzala, a "zelite" contra o povão inculto, desdentado, pobre, festeiro, funkeiro, fodido.

Mainardi faz tipo, escreve o que escreve apenas para ganhar dinheiro. Na televisão, faz caretas para dar um ar de convicção a besteiras. Busca ocupar o papel que Paulo Francis deixou vago, ao morrer de medo da indenização milionária que teria de pagar à direção da Petrobras, por calúnia. Como a história se repete como farsa, eis Mainardi começando a colecionar processos.

Azevedo não. Bem informado, recheia seus textos com citações do excelente O Homem sem Qualidades, de Musil, tudo isso - segundo suas próprias palavras - para combater "o Mal". E o que é "o Mal"? "O Mal", para ele, é o PT, que teria um projeto autoritário de poder e está apenas esperando o momento certo para, com um levante das massas, instalar a ditadura no Brasil. Hahaha.

Travestidos de modernos, ainda não chegaram à Revolução de 30, que passou há muito sob suas janelas, "mas só as Carolinas não viram"...

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