Contra Lula: Sai terror econômico, entra terror político

terrorNa campanha de 2002, o PSDB tentou de todos os meios inculcar na população o medo da candidatura Lula. Alegavam que o país mergulharia no caos econômico. Não colou.

Em 2006, o modelito é novo. A onda agora é dizer que Lula pode trazer o terror político num segundo mandato, com um golpe populista, a fim de perpetuar-se no poder.

Aqui e ali espocam discursos, artigos em jornais, revistas e blogs, fazendo ligações cada vez menos sutis entre o presidente, o PT, o PCC, as Farcs, o MAS, Evo Morales, Chávez... E que o pano de fundo que costuraria essas ligações seria o tal "golpe"... Querem comer o mingau da desestabilização política pelas beiradas, a conta-gotas.

Há pouco tempo, chegaram ao cúmulo de espalhar pela internet um boato de que os ataques do PCC em São Paulo não ocorreram por causa da administração incompetente da segurança pública naquele estado, mas para abafar (não riam, é o que disseram) uma edição da revista Veja, que denunciava uma suposta conta de Lula no exterior.

Esta semana, panfletos foram distribuídos em SP com críticas ao PSDB, e o candidato tucano, Geraldo Alckmin, disse a O Globo "que teve acesso a informações de que havia um plano de uma facção criminosa contra ele e seus parentes com objetivo de desestabilizar sua candidatura". Daí a partirem para a afirmação de que o candidato do PCC é Lula, é só uma questão de juntar lé com cré, tico e teco - os dois neurônios que eles acham que são os únicos que a maior parte da população possui.

Na Copa das eleições, sai o terror econômico para entrar o terror político, mas o objetivo continua o mesmo: impedir a eleição (agora, a reeleição) de Lula.

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