Quase não saiu nada na mídia por aqui. Mas na quinta-feira passada o premiê da Grã-Bretanha, Tony Blair, publicou um artigo no jornal britânico The Guardian, onde defendeu a entrada do Brasil no G8, grupo que reúne as sete nações mais industrializadas do planeta e a Rússia. Além do Brasil, Blair defendeu a entrada da China, da Índia, da África do Sul e do México no grupo, que passariam a formar o G13.A reunião desses países está acontecendo agora em São Petersburgo, onde já se encontra o presidente Lula, participando como convidado.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou neste sábado que "esta não é uma reivindicação do Brasil, mas se o convite se confirmar, aceitaríamos, claro".
Para Amorim, no entanto, essa possível ampliação não deve ocorrer agora.
"Raramente, essas coisas acontecem tão rápido", disse, lembrando que a própria entrada da Rússia no grupo, com a ampliação do G7 para G8, em 1998, foi feita após o país ter participado das reuniões de cúpula como convidado por vários anos.
Mas, se ocorrer a formação do G13 agora, será um duro golpe para a oposição a Lula, porque, além do mais, o número do presidente é 13.
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