sábado, 9 de setembro de 2006

Folha: Planilhas denunciam R$ 18 milhões no caixa dois de campanhas de FHC

Na Folha hoje:
A SMPB, agência publicitária da qual Marcos Valério Fernandes de Souza era sócio, doou R$ 50 mil à campanha de Fernando Henrique Cardoso à reeleição em 1998. Esse dinheiro não foi declarado na prestação de contas do candidato à Justiça.
A revelação foi feita pela Folha em 12 de novembro de 2000, em reportagem que mostrou que o comitê eleitoral de FHC recebeu doações de R$ 53,120 milhões, mas só declarou R$ 43 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral. Não foram contabilizados R$ 10,120 milhões. Os números constavam duma planilha eletrônica do comitê tucano da qual constavam 34 registros de doações que não foram declaradas ao TSE. Entre elas estava a doação feita pela SMPB.
No dia 19 de novembro de 2000, a Folha revelou que a campanha de FHC já tinha usado caixa dois também na eleição de 1994. Outra planilha eletrônica mostrava que pelo menos R$ 8 milhões deixaram de ser declarados ao TSE na ocasião. O ex-banqueiro José Eduardo Andrade Vieira, em depoimento ao Ministério Público, confirmou a irregularidade: "Quando o empresário ou colaborador não deseja aparecer, para permanecer no anonimato, contribui com recursos financeiros em espécie para a campanha eleitoral". Segundo ele, "Fernando Henrique Cardoso acompanhava pessoalmente o volume de recursos financeiros arrecadados na campanha de 1994".
Questionado, FHC disse que não sabia de nada sobre o caixa dois nas suas campanhas: "Isso eu não vi". O Planalto conseguiu impedir a instalação de uma CPI. Na época, o próprio líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), confessou ter usado caixa dois em 1986: "As empresas pediram para não declarar porque temiam retaliações do governador".

(Atenção: se você não quer eleger um parlamentar corrupto, clique aqui, e não deixe de ler esta postagem.)

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5 comentários:

  1. Anônimo9.9.06

    Mello: voce ou outro jornalista sério deveria pesquisar esse escandalo: segundo o blog do Centroi Academico de Jornalismo da UnB, um terrorista italiano, condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato de dois filhos menores de um político de direita daquele país, é o principal assessor político da Senadora Heloísa Helena. Seu nome é Achille Lollo.Em 1987 ele foi condenado a 18 anos. Porém “fugiu” da Itália para, reaparecer no Brasil. O governo brasileiro se negou a extraditá-lo e ele vive até hoje no país. Em 2004, Achille participou, junto de Heloísa Helena, da fundação do PSOL, partido do qual é um dos principais ideólogos.É muito estranho como num momento onde alianças são tão questionadas, nenhum jornalista se interesse por essa aliança que liga o PSOL a uma organização terrorista. Você não acha estranho? Então leia em http://cacom.blogspot.com/2006/03/helosa-helena-meu-amigo-terrorista.html Os meninos, que morreram queimados, se chamavam Virgilio e Stefano Mattei. E seu pai era Mario Mattei, lixeiro em Roma e membro do diretório local do MSI.

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  2. Anônimo9.9.06

    A cadeia espera este que é o corrutucano-mor. E tenho suspeita que se a fsp publica 18 MI é porque deve ser 180 MI. Mas isso é CENTAVOS perto do que está abaixo:

    É CRIME isto que o governo federal fez na venda de 41% das ações da Companhia Vale do Rio Doce para investidores do setor privado, em 1997. Eles pagaram 3,3 bilhões de reais por uma empresa que valia, só em reservas descobertas e informadas, 70 bilhões de reais. Quase dez anos depois, a privatização da maior exportadora e produtora de ferro do mundo pode ser revertida. Em 16 de dezembro do ano passado, a juíza Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, anulou a decisão judicial anterior e reabriu o caso, possibilitando a revisão do processo. "A verdade histórica é que as privatizações ocorreram, em regra, a preços baixos e os compradores foram financiados com dinheiro público", afirma Selene. Sua posição foi referendada pelos juízes Vallisney de Souza Oliveira e Marcelo Albernaz, que compõem com ela a 5ª turma do TRF. Entre os réus estão a União, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Eles são acusados de sub-valorizar a companhia na época de sua venda. Segundo as denúncias, em maio de 1995 a Vale informou à Securities and Exchange Comission, entidade que fiscaliza o mercado acionário dos Estados Unidos, que suas reversas de minério de ferro em Minas Gerais eram de 7.918 bilhões de toneladas. No edital de privatização, apenas DOIS ANOS DEPOIS, a companhia disse ter somente 1,4 bilhão de toneladas. O mesmo ocorre com as minas de ferro no Pará, que em 1995 somavam 4,97 bilhões de toneladas e foram apresentadas no edital como sendo apenas 1,8 bilhão de toneladas. O MAIOR CRIME LESA-PÁTRIA DA HISTÓRIA MODERNA E FAZ OS 55 MI DO CAIXA2 DO PT VIRAR C E N T A V O S

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  3. Anônimo9.9.06

    18 milhoes e' pouco comparado com o PT. Basta lembrar que so' o chequinho que o duda mendonca recebeu no exterior era de dez milhoes....


    Nisso o Lulla e' bom.. roubou muito mais do que FHC... Nunca se roubou tanto nexxte pais

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  4. Anônimo9.9.06

    anônimo tucano, teu problema é entender as difereças entre as letras : tua acusação como sempre não tem provas, e faz uma ilação em MILHÕES. O caso da Vale do Rio Doce foram surrupiados BILHÕES! E está todo documentado, se queres mando uma parte do recém reaberto processo de reestização, inclusive com o corruptucano privatero et caterva de RÉUS, embora pensem que são ''reis''. Na tua escola BILHÕES valem menos que milhões?

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  5. Anônimo9.9.06

    Ao anônimo que só fala baboseiras, quem diz tem que provar, ouviu? E leia bem este artigo ''esquecido'' pela mídia:
    "O ex-governador do Rio de Janeiro Marcello Alencar, seu filho e ex-secretário estadual de Fazenda, Marco Aurélio Alencar, e grandes nomes do mercado publicitário nacional foram denunciados, sexta-feira, por corrupção passiva pelo Ministério Público (MP) e peculato (crime cometido por funcionário público). Ao todo, 17 pessoas são acusadas de envolvimento com esquema que teria desviado mais de R$ 8 milhões dos cofres públicos do Rio de Janeiro, através de contratos de propaganda. Entre elas, os publicitários Duda Mendonça e Roberto Medina. O dinheiro desviado seria utilizado para custear despesas de publicidade da campanha de Marcello à reeleição, em 1998. Encaminhado para a 23ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, o caso será analisado pela juíza Luciana Losada Aleixo Lustosa, que pode aceitar ou não a denúncia do MP.
    Descoberto em fevereiro de 1999, o esquema começou a ser divulgado com exclusividade por O Dia na época. O jornal teve acesso a documentos que mostravam que a empresa A2CM, de Duda, chegava a receber até 50% do que era pago às outras sete agências de publicidade que cuidavam das "contas" do governo do Estado. Duda, que também fez a campanha que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, havia sido contratado pelo PSDB, partido de Marcello, para cuidar da publicidade da candidatura do então governador.
    As denúncias mobilizaram os deputados do Rio, que decidiram instaurar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa. A CPI confirmou a veracidade das denúncias e relatório final foi encaminhado para o MP. Nele, os deputados pediram o indiciamento dos envolvidos e também que fossem obrigados a devolver o dinheiro aos cofres públicos.
    Procurados por O Dia, o ex-governador e seu filho não retornaram as ligações. A direção do PSDB também não quis comentar o caso. Duda Mendonça também não se pronunciou. A Artplan, de Roberto Medina, informou que não foi notificada oficialmente e não sabe do que se trata a denúncia.
    A Contemporânea, da qual eram diretores Armando Strozemberg e José Antônio Calazans Rodrigues, foi procurada, mas a diretora de contas da empresa, que não se identificou, informou que a empresa não ia se pronunciar por desconhecer a acusação.
    Repasse acertado em reunião
    Escolhidas por meio de licitação iniciada em 95, as sete agências de publicidade foram obrigadas a assinar contrato paralelo com a empresa de Duda Mendonça, a A2CM. No documento, elas se comprometiam a fazer o repasse mensal de até 50% das verbas recebidas do governo para a agência. Assim, as despesas com a contratação do publicitário para a campanha de Marcello Alencar seriam pagas pelas agências, e não pelo PSDB.
    A exigência foi feita em reunião entre Marco Aurélio, Deodônio e Jomar, em 14 de julho de 1997, com os representantes das sete empresas. Uma delas, a Cult Comunicação, não aceitou as condições do acordo com o Estado e resolveu denunciar o caso. Representada pelo empresário Armando Dias Cardoso Pires, a Cult seria responsável pelas contas da área de Desenvolvimento Social. Segundo a denúncia do MP, a agência teria se recusado a fazer o repasse das verbas à A2CM e foi posta na "geladeira", não tendo suas peças aprovadas.
    Presidente da CPI que investigou o caso na Alerj em 1999, o deputado Carlos Minc (PT) aprovou a denúncia do MP. "Mesmo tendo se passado sete anos, fico contente de ver que nosso trabalho serviu para alguma coisa", comentou o deputado. O crime de corrupção passiva é punido com pena de um a 8 anos de prisão, e o de peculato, com de três meses a um ano de prisão.
    Lista de investigados
    Ex-governador Marcello Alencar; ex-secretário Marco Aurélio Alencar; Jomar Pereira da Silva e Deodônio Cândido de Macêdo Neto, da Coordenadoria-Geral de Divulgação do governo do estado; Mauro Reginaldo da Costa Matos; José Eduardo (Duda) Cavalcanti de Mendonça, da A2CM; Antônio Cláudio Nogueira de Carvalho e Clare Andrews de Carvalho, da Cláudio Carvalho Propaganda e Marketing; Carlos Milton Romano Pedrosa e Homero Pacheco Fernandes Júnior, da Pubblicittá Propaganda e Marketing; Roberto Medina, da Artplan; Pedro Aloísio Maria Fernandes Nonato da Silva, Cláudio Roberto Soares Bentes e Paulo Fernando Soares Bentes, da Euso Propaganda; Armando José Strozemberg e José Antônio Calazans Rodrigues, da Comunicação Contemporânea; Giovanni Wilbert Servolo, da Giovanni e Associados.
    O Dia
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