Nada. Para a Rede Globo, há bastante tempo o foco de qualquer notícia é a própria TV Globo. Não importam, por exemplo, os problemas do Brasil, mas como a TV Globo mostra esses problemas. Um exemplo gritante disso é o ônibus da TV Globo, que ficou conhecido como Priscilão, que ocupava boa parte do Jornal Nacional, com entrevistas corriqueiras e comentários banais, com ares de grande novidade.
O mesmo vai acontecer no debate de hoje à noite. Enquanto os que aconteceram nas outras emissoras privilegiaram o confronto de idéias entre os candidatos, com a possibilidade de perguntas diretas entre eles, na Globo a coisa vai ser bem diferente. Inventaram uma fórmula que tem tudo para transformar o debate num festival de generalidades.
Serão quatro blocos. Nos três primeiros, os candidatos responderão a perguntas feitas por convidados sorteados entre um grupo de 80 eleitores indecisos, selecionados pelo Ibope em todo o país. Apenas no último bloco os candidatos farão perguntas entre si, antes das considerações finais.
É a cara da Globo: montam um cenário fabuloso, cercam o evento de uma produção fantástica, mas matam o que haveria de mais interessante: o último confronto entre os dois candidatos, a dois dias das eleições, para uma grande audiência.
Por que inventar? Por que não deixar que Lula e Alckmin debatam entre si, com temas livres? Porque aí não seria a Rede Globo.
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Lula diz que o espetaculo do crescimento comeca em julho (de 2003)...
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u50577.shtml
Como se ve, eh um home de palavra... ha ha ha
Mello publicarei dentro de instantes um post no meu blog sobre apreensão feita pela Polícia Rodoviária Federal de mais de R$ 100 mil que estavam de posse de pessoas ligadas a candidatura do atual governador Cássio Cunha Lima (PSDB). O dinheiro estava separado em envelopes com nome de prefeitos do interior do Estado. Se você quiser mais informações entre em contato comigo por e-mail (patrickgleber@hotmail.com) ou acesse meu blog
ResponderExcluirMello, acho que vai haver confronto sim entre os dois candidatos. De acordo com informações fornecidas pela própria Globo a cada pergunta do eleitor indeciso, o outro candidato poderá também fazer uma pergunta ao adversário. Eles se confrontarão nos quatro blocos.
ResponderExcluirMello,
ResponderExcluirsinceramente, acho que essa amarração do debate da Globo boa.
Ninguém aguenta mais esse debate "livre" que acaba escorregando sempre para os mesmos (e poucos) temas.
Prefiro ver pessoas perguntando sobre meio ambiente, educação, transporte, relação com o Congresso, Fundeb, Esportes, Saneamento, política agrícola, transposição do veio Chico, Ciência e Tecnologia, Turismo etc, etc.
Os 3 debates anteriores foram de uma mesmisse insuportável.
Hélio,
ResponderExcluirfui ao link que você indicou. Não existe essa informação de que haverá perguntas entre os candidatos. A não ser no quarto bloco. Vale a informação da postagem - o que é uma pena.
Alexandre,
discordo de sua opinião. Os debates existem para que as pessoas apresentem suas idéias e sejam contestadas pelo lado oposto. O (e)leitor decide.
Senão, é entrevista sobre programa de governo. Não é debate.
Vou assistir. tenho esperança que surja um fato novo, tipo um filho bastardo, ou um aparelho de som 3 em 1, para que o "nosso guia" perca a eleição.
ResponderExcluirA esperança é a última que morre!
Mello,
ResponderExcluirSou carioca, mas faz 34 anos que moro em Brasília. Por isso, não posso assistir, in loco, ao debate de hoje. Primeiramente, lembro que Lula completa hoje 61 anos. Já que se prevêem, no debate, apenas generalidades, que tal vocês (que estão aí no Rio e que poderão estar presentes ao debate) interromperem-no para cantar o "parabéns pra você"? Isso, além de levantar ainda mais o moral de Lula, com o concomitante rebaixamento do de seu adversário, terá o condão de atrapalhar um pouco os planos da Rede Globo, não? Principalmente em se considerando que o debate não pode passar da meia-noite.
PSDB FORJA TESTEMUNHA NO CASO DO DOSSIÊ
ResponderExcluirhttp://radioclick.globo.com/cbn/wma/wma.asp?audio=2006/noticias/falso_061027.wma
É a Globo começando a puxar a sardinha para a brasa do Lula, porque as organizações Globo estão quebradas, devem bilhões. Leia só:
ResponderExcluirhttp://www.fazendomedia.com/globo40/romero6.htm
Renato Parodi
Mello,
ResponderExcluirA informação que eu citei acima pode ser encontrada no passo 3 da animação. Se você ver até o final da parte 3, vai quer que o adversário terá a oportunidade de fazer uma pergunta sob o mesmo tema levantado pelo eleitor indeciso, além de haver a resposta, réplica e tréplica.
Tenho mais o que fazer do que ficar assistindo mais um programa "campeão de audiência", platinado, enfeitado e coordenado pelo medíocre do Bonner. Quanto a esse sistema de um grupo de indecisos serem sorteados para fazer perguntas aos candidatos, já foi usado na última eleição do Blair na Inglaterra e transmitido pela televisão inglesa. Sempre fica a dúvida, aqui mais do que lá, se as perguntas foram realmente feitas pelos indecisos ou se foram fabricadas pelos jornalistas da emissora.
ResponderExcluirGlobo tem seus dias contados, aqui em casa está banida, somos cinco pessoas a massacrar a globo e o casal nojento.
ResponderExcluirVamos fazer um esforço esta noite visto que nosso presidente Lula estará presente e vamos ser solidários com o projeto de um novo Brasil.
A TV Globo inventou um formato para o debate, de tal modo que ninguém sairia vencedor.
ResponderExcluirPRIMEIRO: Ela sabia de antemão que os eleitores não iriam fazer perguntas embaraçosas, por respeito aos candidatos;
SEGUNDO: Com a exiguidade do tempo para as respostas, nada que foi perguntado seria esclarecido convenientemente.
No meu modo de entender, a tática da TV Globo foi de não manter a fórmula do primeiro debate, porque:
1.se fosse formulado perguntas capiciosas ao Lula, mostraria a sua face de alckmista;
2.se, ao contrário, Lula daria um banho.
Desta forma, para não correr o risco de ficar mal com Lula, que está praticamente eleito, a TV Globe ficou em cima do muro.
Assim, não teve vencido nem vencedor. Quem entrou para o debate em dúvida, saiu da mesma forma.