Sobre esta última, a CPI poderia começar ouvindo o que tem a dizer Roméro da Costa Machado, autor do livro Afundação Roberto Marinho. Roméro foi controller da Fundação e declara no livro coisas como:
"As principais irregularidades encontradas nesta nova auditoria [realizada na Fundação Roberto Marinho, a pedido de Roméro] foram: Compra de Notas Fiscais; Notas Frias (Frias-Frias e Frias-"Quentes"); Notas de diferentes empresas (várias) escritas pela mesma pessoa; Notas Fiscais falsas (montadas a partir de cartões de visitas e impressos de empresas que sequer sabiam que estavam transacionando com a Fundação); Caixa Dois; Equipamentos comprados com notas de serviço; Despesas de viagens falsificadas; Funcionários da Globo (principalmente diretores) recebendo através de notas frias; Empresas da Globo faturando e cobrando "facilidades" da Fundação; Contratação de parentes; Sumiço de ativo fixo (principalmente fitas de vídeo). Isto, sem contar o "assalto" aos cofres do governo (Ministério da Educação) na obtenção de verbas a "fundo perdido" (dinheiro grátis, obtido na "bacia das almas") para fazer programas "educativos" medíocres da Fundação, que segundo opinião de um diretor da própria Fundação, o telecurso era o curso mais caro do mundo, pois se o dinheiro empregado pelo governo na Fundação fosse distribuído diretamente aos alunos necessitados praticamente acabaria o curso elementar no Brasil."
Quer saber mais? Leia uma entrevista com Roméro da Costa Machado clicando aqui.
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Nossa esse teu relato me lembrou muito a ORGANIZAÇÃO PTRALHAS S/A.
ResponderExcluirQuem copiou quem???????
Hoje assisti um programa da série Tecendo o Saber onde havia elogios ao Neoliberalismo e críticas ideológicas à Getúlio Vargas (inclusive com um discurso do FHC sobre isso).No final terminava afirmando que o mundo moderno "pede" um estado menos presente e bla,bla,bla...eu pergunto, o dinheiro público "banca" um lixo desses? Por que?
ResponderExcluirAlguém pode me responder?