Reportagem denuncia que C&A aproveita-se de trabalho degradante

Reportagem de Marques Casara, publicada na Revista do Observatório Social, denuncia que empresas contratadas pela multinacional holandesa C&A utilizam-se do trabalho de bolivianos que vivem clandestinos em São Paulo.
Os imigrantes são explorados por uma indústria bilionária e multinacional. Na ponta desta cadeia produtiva clandestina e precária está uma das mais tradicionais e conhecidas magazines do mundo. As lojas C&A vendem roupas costuradas por pessoas forçadas a atuar à margem da Lei, gente que não tem respeitados sequer os direitos fundamentais da pessoa humana.
A C&A sabe do problema há pelo menos um ano. Mesmo assim, continua se beneficiando, por intermédio de dezenas de malharias, de uma mão-de-obra extremamente precarizada. O importante é que as roupas cheguem ao consumidor de forma rápida e barata. Os imigrantes? Nem existem oficialmente. Não podem sequer reclamar, pois do contrário serão presos e podem até ser deportados.

Na chamada para a reportagem, fica-se sabendo que "Os trabalhadores são trazidos ao Brasil por intermediários conhecidos como 'coiotes', que ganham dinheiro contrabandeando gente de um país para outro. Pelo menos 100 mil bolivianos estão nesta situação na capital paulista.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, podem chegar a 80 os fornecedores suspeitos de usarem as malharias clandestinas para costurar as roupas. Centenas de etiquetas com marcas da C&A foram encontradas nesses locais pelas autoridades".

Portanto, antes de fazer suas compras de Natal na C&A, dê uma passada pela reportagem de Marques Casara, que pode ser lida aqui.

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