terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Kassab perde a Kabeça com Kaiser

O prefeito de São Paulo, Giberto Kassab (PFL, ou PD?), perdeu a linha com um manifestante, na manhã desta segunda-feira, em um hospital de SP.
Kassab partiu para cima do sujeito, aos gritos, empurrando-o e expulsando-o do local. O manifestante, Kaiser Paiva , estava acompanhado do filho, de apenas sete anos.


O prefeito, que teve uma atitude muito positiva, quando do desabamento da construção do metrô, pisou feio na bola, na minha visão de carioca. Mas não sei se os paulistas veem o acontecido do mesmo modo que eu.
Eles, que já elegeram Maluf e Jânio, podem acabar aprovando a atitude de Kassab, que passaria assim a figurar como favorito nas próximas eleições. Comentários em alguns blogs indicam que muitos acham que o prefeito agiu bem e que o agredido não passa de um baderneiro que estava a fim de defender seu negócio de outdoors.
Mas a atitude do prefeito é covarde e desmedida, pois ele usou de todo o peso de seu cargo contra um cidadão indefeso. Ainda por cima acompanhado do filho de sete anos.
Recomendo ao prefeito a urgente leitura de um conto de Rubem Fonseca, O Inimigo. À certa altura, o protagonista dá uma de Kassab e humilha um homem. Mas, na saída:
“Percebi que no hall um garoto parado olhava assustado para nós dois. Na hora não dei bola e bati a porta da rua com força. Mas em casa fiquei pensando naquele menino, testemunhando a humilhação sofrida pelo pai.”

3 comentários:

  1. Anônimo6.2.07

    O video já está no youtube

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  2. Anônimo6.2.07

    Se fosse mulher, seria histérica; como é homem, perdeu a cabeça.
    Se fosse de esquerda, ditador; como é de direita, errou politicamente.
    Se fosse sindicalista, um boçal; como é da elite, saiu da linha.
    Essa lista pode ficar muito maior.
    Escrito por Renato Rovai

    Assim, creio q o Renato falou por todos nós.

    Inté,
    Murilo

    ...código de conduta e ética p/ a mídia - jÀ!

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  3. Anônimo6.2.07

    Do meu ponto de vista, no Brasil, temos muitos partidos políticos registrados no TSE.

    Porém, outros semi-clandestinos, insistem em se esconder na imprensalão. São tidos como "mídia", e de direita não assumida, mas na verdade, O Q seus jornalistas aloprados escrevem, recebe o pêso da palavra de qlqr senador e/ou deputado, eleito democraticamente, via TSE.

    Os tais partidos, c/ boletins diários e/ou semanais, são conhecidos como:

    P-Rêde Göbels + PFSP + POESP + P-Veja + P-Istoé + P-Época ... todos precisam saírem da meia clandestinidade e terem seus registros legalizados junto ao TSE.

    Qem lê o q neles é publicado, acaba tomando seus "deputados e senadores" (colunistas de araqe), como porta vozes do eleitorado nacional.

    Das 2, uma: ou é burro qem neles crê.

    Ou vota neles - fielmente.

    Inté,

    Murilo



    ...código de conduta e ética p/ a mídia - JÁ!

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