O massacre de Virginia Tech, Michael Moore e os economistas brasileiros

Segundo o New York Times, o presidente da Virginia Tech (onde aconteceu o massacre), Charles W. Steger, confirmou que o atirador foi estudante da Universidade:

- Ele era um asiático que viveu em um dos dormitórios do campus.

O jornal do campus da Virginia Tech publica uma lista com a identificação de 14 mortos. Entre eles, há quatro professores. Os demais são estudantes de turmas diferentes.

Ou seja, mais uma vez um desmiolado, sem nada na cabeça mas com muitas balas na agulha, sai atirando a esmo sobre colegas e/ou ex-colegas nos Estados Unidos. Não é de estranhar que isso aconteça num país onde de vez em quando se mata um presidente a tiros.

Num país fortemente armado, onde comprar um rifle é tão fácil quanto comprar um chiclete, como documentou Michael Moore, em Tiros em Columbine.

No entanto, de lá pra cá nada mudou. Até mesmo no Brasil, com a vitória dos defensores das armas no plebiscito.

O problema de Moore é que ele escolheu para si o papel de bufão, por isso não é levado a sério. Ele tem muito a aprender com ex-diretores do Banco Central e economistas de todo tipo, cabeças de vários planos que quebraram o Brasil algumas vezes. Eles mantêm o ar blasé e o corte impecável do cabelo e do terno à frente de suas trapalhadas. Assim continuam com espaço livre nos jornalões para deitar falação sobre a economia brasileira. Muitos deles saíram do governo diretamente para os bancos, eliminando assim um grau na cadeia de chefia.

Se Moore tivesse o jeitão deles, talvez o episódio de Columbine fosse levado a sério e a tragédia de agora na Virginia pudesse ser evitada.

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