Blog do Mello mostra o que a 'grande imprensa' esconde:
Sanguessuga preso pela PF, Lino Rossi era tucano

Atenção. Blogs, portais da “grande imprensa” de Kamel, Jornal Nacional, todos que se referem ao ex-deputado Lino Rossi, preso hoje pela PF, dizem que ele era do PP. É verdade. Mas, antes, quando entrou no esquema dos sanguessugas, era tucano, chefe da bancada do PSDB de seu estado. Leiam esta postagem aqui do Blog do Mello, de 19 de agosto do ano passado, e confiram. Nela, Vedoin confirma a origem tucana do esquema dos sanguessugas:

VEJA: Vedoin acusa PSDB de Mato Grosso e senador Antero Paes de Barros

O empresário Luiz Antônio Vedoin, da Planam, que detonou o escândalo das sanguessugas, deu uma entrevista à VEJA desta semana [o link ainda está valendo], que, estranhamente, não está repercutindo, embora seja bombástica. Nela, Vedoin envolve o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) no esquema e dá detalhes da transação com Emerson Kapaz.

O envolvimento do senador Antero Paes de Barros e do PSDB de Mato Grosso:
Vedoin: No caso de Mato Grosso, além das emendas individuais, havia as emendas de bancada. Foi aí que entraram outros parlamentares, como o senador Antero (Paes de Barros, PSDB-MT). Meu pai conversou pessoalmente com o senador, que era o líder da bancada do estado. O acordo era para a totalidade das emendas da bancada, que somavam 3,8 milhões de reais. Antero apresentou 400.000 reais e tínhamos de dar 40.000 reais de comissão. Ele pediu para passarmos o dinheiro diretamente para o Lino Rossi, que, naquele tempo, era do mesmo partido que ele (PSDB). Todos ali tinham consciência do que estava sendo feito.

Sobre o ex-deputado (PSDB, depois PPS) de São Paulo Emerson Kapaz:
Veja: O senhor negociou com ele [Kapaz] o pagamento da propina?
Vedoin: Tratei diretamente. Assim que fui apresentado, ele logo falou em comissão. Lembro que até paguei parte de um flat que ele havia comprado, em Brasília. Nesse caso, inclusive, houve pagamento a mais, porque as emendas dele não saíram, por causa de cancelamento.
Por onde anda a indignação dos "indignados úteis"? Por que esse silêncio seletivo, eles que vivem citando a VEJA?

Por falar em Kapaz, alguém é capaz de me dizer o que houve com ele, que sumiu?

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