Até os meus botões sabem (não posso falar pelos botões do Mino Carta, porque ele desistiu da blogosfera) que a demissão do maestro John Neschling tem um dedo (e, como diria o jovem ancião diante do exame de toque, que dedo!) do governador e presidente eleito pela mídia José Serra.
No entanto, um repórter contorcionista chamado Eduardo Fradkin (se a culpa foi do editor, minhas escusas) fez uma inacreditável entrevista com o maestro ontem em O Globo em que a pergunta fundamental não foi feita logo de cara, foi a última e formulada assim dois-pontos-travessão O senhor vê a mão do governador Serra na sua demissão?
A resposta, claramente editada, foi:
Vejo mais claramente a mão da Secretaria da Cultura de São Paulo do que qualquer outra em todo esse processo.
O maestro pode não ter confessado ao repórter, mas até o mundo mineral (ainda que o Mino Carta tenha se despedido das blogosfera) sabe que Serra demitiu o maestro, como antes demitira Nassif na Cultura. Não assinou a ordem, mas demitiu.
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Sei não, Mello. Trabalhei na OSESP durante vários anos na gestão de Cláudia Toni. A vi várias vezes saindo chorando de sua sala. Eu era o técnico de informática dela tanto na Osesp como pessoalmente. Várias vezes a Osesp foi tema de nossas conversas. E ela sempre deixou claro que aquilo que ela passou na Osesp ela nunca mais iria esquecer. Talvez tenha o dedo de Serra, mas que Claudia Toni ajudou, eu pessoalmente acho que ajudou. Agora, eles que são brancos que se entendam.
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