Estranho é que, embora um seja governador há seis anos e o outro prefeito há quatro, só agora ambos tenham percebido que contraventores não deveriam tomar conta do maior espetáculo do carnaval do Rio.
- Santa coincidência - diria Robin Paes a Batman Cabral, que agem no comando da cidade e do estado como a dupla dinâmica.
Mas, lendo a coluna do botafoguense e bem informado Fernando Molica em O Dia, fico sabendo que tudo isso pode ser uma nuvem de poeira a anunciar um novo negócio que vem por aí (grifo meu):
As declarações de Sérgio Cabral e de Eduardo Paes sobre a profissionalização das escolas de samba estão relacionadas a um projeto que inclui a diminuição dos poderes da Liga das Escolas de Samba, a Liesa, entidade controlada por bicheiros. A Lesga, que cuida dos grupos de acesso, também está na mira de Paes.
A prefeitura voltou a estudar a abertura de licitação para escolher quem organizará os desfiles. As tentativas anteriores falharam, mas há sinais de interesse de empresas como a Geo Eventos, que pertence à Rede Globo e ao Grupo RBS.
Ou seja: saem bicheiros e entram as Organizações Globo, cujo patrono vendeu sua cobertura triplex na avenida Atlântica, em Copacabana, a um deles, o patrono da Beija Flor.
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