sábado, 2 de março de 2013

Gilmar Mendes chamou o presidente Lula às falas. Atual presidente do STF, Barbosa chama Constituição às falas

Até quando nosso Congresso vai permitir que presidentes do STF avancem sobre os outros Poderes sem uma reação?

Todos se lembram do vexatório episódio do grampo sem áudio que envolveu o àquela época presidente do STF Gilmar Mendes e o santinho do pau oco finalmente desmascarado Demóstenes Torres, quando Mendes se achou no direito de chamar o presidente Lula às falas.

Agora, o novo presidente do STF atacou simplesmente a Constituição brasileira de que ele deveria ser o supremo defensor.

Na entrevista, concedida a correspondentes da mídia internacional, o magistrado do STF criticou o sistema penal brasileiro. Para Barbosa, ele é "frouxo", "garantista" e "totalmente pró-réu, pró-criminalidade".
Por suas opiniões, Barbosa foi duramente criticado:
“O Judiciário é o sistema de defesa dos direitos fundamentais. Seu papel e o do Supremo Tribunal Federal é o de guarda da Constituição, e não o de transformar o Supremo em acusador geral da República. Isso está acontecendo claramente.” A opinião é de Luiz Moreira, jurista, doutor em Direito e mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais, ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público. [Fonte: http://t.co/guAwaBvUZY]

Se o ministro-presidente Joaquim Barbosa discorda da lei, ele só tem um caminho: renunciar ao cargo no STF e candidatar-se ao Congresso para modificá-la na Casa feita para isso.

Usar o Supremo para fazer demagogia é o fim da picada.

4 comentários:

  1. Anônimo2.3.13

    concordo plenamente com joaquim barbosa

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    Respostas
    1. é seu direito fazer demagogia tb. Viva a democracia.

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  2. Anônimo3.3.13

    Na verdade, o Supremo também possui a possibilidade da iniciativa das leis complementares e ordinárias, cujos projetos serão enviados ao Congresso Nacional para votação (Art. 61 da CF).

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  3. Aquela manobra política encabeçada pelo Gilmar está muito bem documentada, ainda viva na memória de quem acompanhou os acontecimentos. Evidências de atos criminosos, com a cumplicidade da mídia. O silêncio, a falta de apuração decorre do fato de que está 'tudo dominado' pelos criminosos.

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