Nas comunidades ocupadas pelas UPPs, muda a percepção dos moradores a respeito da violência anterior, sob comando dos traficantes, mas a violência policial continua a mesma.
É um erro crasso do projeto das UPPs pensar que a Polícia Militar, adestrada para o confronto, possa ser utilizada como pacificadora ou mediadora de conflitos. É polícia criada para dar tiro e porrada.
O que prova que objetivo das ocupações não é a pacificação, mas a ocupação territorial pela polícia, pelos órgãos arrecadadores (impostos, taxas de água, luz, lixo) e empresas de serviço, como as operadoras de TV a cabo.
O jovem morto, mostrado no vídeo, é apenas mais um "efeito colateral indesejado" (como nas bulas de remédios) dessa política de ocupação.
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