Já vi muitos absurdos na vida, mas nunca algo tão infame, tão ignominioso quanto o tal Estatuto do Nascituro, aprovado por uma Comissão da Câmara dos Deputados.
O tal estatuto estabelece uma Bolsa Estupro para que a mulher violentada possa conceber o fruto da violência que lhe foi imposta. Pode haver algo mais abjeto?
Imagine a vítima do criminoso que a violenta, se ela iria querer conceber aquela criança, a não ser que seja completamente tomada por essas taras religiosas que acham que a vida é sagrada, acima da vida que vivemos?
O que se quer aí é criminalizar a vítima, porque - oh, dirá a sociedade pudica, infame e hipócrita - "com esse dinheirinho, essa ajuda de custo, ela só não tem o filho porque não quer..."
Se a mulher engravida de um estupro, é como se fosse estuprada duas vezes, na segunda pelo corpo estranho e indesejado que o estuprador lhe introduziu. Financiar essa aberração é o que o projeto recém aprovado pretende.
É o que não podemos permitir.
Uai,Mello, pode ser que os próprios estupradores tenham aprovado essa aberração. Um político honesto, decente e que pensa no povo, jamais daria esse incentivo aos estupradores.Aliás, a pena privativa de liberdade para estupro é baixa então penso que esses políticos não querem apenar mais pesadamente os seus colegas estupradores.Tem hora que penso:deveria extinguir o Legislativo.
ResponderExcluirOlá, Mello!
ResponderExcluirConcordo parcialmente com você, mas achei desrespeitoso o termo "tara religiosa".
Obs: não frequento qualquer religião.