Talvez o caminho da rua da ministra esteja com a porta aberta depois da coluna de Janio, em que ele comentou a presença de Dilma na reunião que marcou os dez anos do Conselho do Desenvolvimento. Confira trechos a seguir:
Sempre a principal oradora, como Lula em seu tempo, Dilma Rousseff foi aguda na defesa do governo contra o que chamou de afirmações inverdadeiras sobre a inflação e sobre a situação econômica em geral. Ei-la, em duas frases de conclusão crítica:"A informação parcial, da forma como é explorada, confunde a opinião púbica." E: "A informação parcial visa a criar um ambiente de pessimismo".
(...) no governo ninguém pediu demissão depois da fala presidencial. Se o propagado sobre a inflação e a economia falseia a verdade e perturba o país, é dever do governo prestar esclarecimento permanente à opinião pública. O governo tem dispositivos específicos para tal obrigação, no topo do qual estão um cargo e um dos 39 títulos de ministro. Apesar disso, este governo tem a peculiaridade de não se comunicar, nem diante do que considera perturbador e pernicioso. É como se dissesse: os interessados que aproveitem.Não se pode criticar a ministra Helena Chagas porque não se tem ideia do que faz. Nem vale a pena ressaltar a inacreditável inexistência, já a meio do terceiro ano de governo, de uma política de comunicação da Presidência e, secundariamente, das extensões da administração. Jamais me constou, ao menos, uma iniciativa que desse sinal da ação esperável, em todo governo, da função tão necessária e às vezes até decisiva da comunicação. E o que fica por conta da marquetice dá, sempre, nas aparições provincianas e nos discursos ainda piores. [Fonte]
Desconfiei que Helena Chagas era a mulher errada no lugar errado, quando, nem bem o governo havia completado três meses, ela deu RT no twitter, sem querer, na seguinte mensagem:
"Ganhar menos que esta raça devoradora, políticos como Sarney, Mubarak, Kadafi, Bush, Lula, Dirceu, Genoino, me envergonham, que nojo."
Começou com um gol contra e joga o tempo todo como um cabeça de área que pega a bola e não sabe o que fazer com ela. Pode ser muito competente, mas não para o cargo que ocupa. O mesmo vale para Paulo Bernardo e José Eduardo Cardozo.
O problema é que todos se sentem estrelas. Não reconhecem que não estão jogando nada, como aconteceu com Ronaldinho Gaúcho, que saiu com cara de poucos amigos ao ser substituído por Cuca no primeiro jogo das finais da Libertadores, quando simplesmente não estava jogando nada.
Deveria ter pedido para sair, em nome do time. Como deveriam fazer os três ministros citados.
Porque Dilma quer derrotar o PT nas próximas eleições? Um artigo de José Joaquim.
ResponderExcluirAcho que agora ninguém mais tem dúvidas. Ficou claro que Dilma, Paulo Bernardo e sua “entourage” da chamada base aliada, querem que o PT seja fragorosamente derrotado nas próximas eleições.
E eles fizeram isso na boa: dando ministérios em penca para uma chusma de ladrões e entupindo a mídia adversária e golpista com bilhões e bilhões por ano. E sem mídia aliada, sem política de comunicação social, ninguém pode esperar ter apoio popular. Só com a Voz do Brasil e 10 segundos de TV por semana dos enfadonhos discursos de nossa presidenta, o que nos resta é só esperar que a derrota pelo menos venha no campo da democracia, sem golpe militar e sem a proibição dos partidos políticos.
A questão é: por que ela faz isso? Porque Dilma quer que o PT perca as eleições e se desgaste cada vez mais? Porque ela não vai na reunião do Partido ? Porque ela quer mostrar que não é o PT? A resposta imediata é: para beneficiar Marina e Aécio. Ou será que Dilma e seu grupo tem algum outro candidato, mais de sua confiança, para nos impor à ultima hora como “salvador da democracia”? Ou ela preferiria que não houvesse eleições e que uma insurreição popular acabasse com seu governo e com o PT, principalmente? Mas por que alguém com o passado dela, faria isso? E em troca do quê?
“Síndrome de Estocolmo” ? Terá ela sofrido de Obama, alguma ameaça pessoal à sua vida ou de seus familiares, como Lula sofreu de George Bush? Ou simplesmente é uma questão política e ela sempre foi assim, preferindo continuar no governo com a direita, inclusive a extrema, e criminalizar o PT?
Afinal o PT, não Lula nem ela, eram ( eu disse eram ) o principal perigo para os interesses do império no Brasil, ao unificar a maior parte das forças de esquerda.
O PT é ( ou era?) o perigo para o império. Não Dilma. Nem Lula. Esses são mortais, são cooptáveis, são convencíveis, pessoas físicas. Que tem interesses, medos e ambições pessoais.
O PT é que precisa ( ou precisava ) ser destruído, por fora e por dentro pelo império através de seus muitos e bem pagos agentes.
Não fale mal do Zé Eduardo,porque o conheço, ele me conhece e eu gosto dele.Fale mal de todos do Ministério da Dilmoca,menos do Cardoso.
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