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Dilma afirmando nossa soberania na ONU |
O amor é lindo... Mas também faz sofrer e merece que seja espionado, como um inimigo. Pelo menos é isso o que um suposto (e você vai ver, ao final da postagem, por que eu digo suposto) ex-embaixador dos EUA confidencia ao jornalista e escritor Carlos Alberto Montaner, ou, pelo menos, o que ele insinua explicitamente (se não é um oximoro...haha) em seu blog.
O texto de Montaner seria reprodução de uma conversa com esse ex-embaixador dos EUA (Somos viejos conocidos. ¿Puedo dar tu nombre, le pregunto? “No –me dice–. Me crearía un inmenso problema, pero transcribe la conversación”. ).
Segundo a fonte, os Estados Unidos têm mesmo que espionar o Brasil, porque, se já fomos amigos confiáveis, íntimos a ponto de eles patrocinarem um golpe de Estado em nosso país (nada disso é dito pelo ex-embaixador, of course), agora... bem, ao artigo de Montaner que cita o tal ex-embaixador:
“Sólo hay que leer los papeles del Foro de Sao Paulo y observar la conducta del gobierno brasilero. Los amigos de Luis Ignacio Lula da Silva, de Dilma Rousseff y del Partido de los Trabajadores son los enemigos de Estados Unidos: la Venezuela chavista, primero con Chávez y ahora con Maduro, la Cuba de Raúl Castro, Irán, la Bolivia de Evo Morales, Libia en época de Gadafi, la Siria de Bashar el-Asad”.“En casi todos los conflictos, el gobierno de Brasil coincide con la línea política de Rusia y China frente a la perspectiva del Departamento de Estado y la Casa Blanca. Su familia ideológica más afín es la de los BRICS, con los que intenta conciliar su política exterior”. (Los BRICS son Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica).“La enorme nación sudamericana ni tiene ni manifiesta el menor interés en defender los principios democráticos sistemáticamente violados en Cuba. Por el contrario, el expresidente Lula da Silva suele llevar inversionistas a la Isla para fortalecer la dictadura de los Castro. Se calcula en mil millones de dólares la cifra enterrada por los brasileros en el desarrollo del super puerto de Mariel, cerca de La Habana”.“La influencia cubana en Brasil es solapada, pero muy intensa. José Dirceu, el exjefe de despacho de Lula da Silva, su más influyente ministro, había sido un agente de los servicios cubanos de inteligencia. Exiliado en Cuba, le cambiaron el rostro por medio de cirugía y lo devolvieron a Brasil con una nueva identidad (Carlos Henrique Gouveia de Mello, comerciante judío) y así funcionó hasta que se restauró la democracia. De la mano de Lula colocó a Brasil entre los grandes colaboradores de la dictadura cubana. Cayó en desgracia por corrupto, pero sin ceder un ápice en sus preferencias ideológicas y sus complicidades con La Habana” [Fonte]
Bueno, por supuesto, o ex-embaixador é leitor da Veja...
Mas, fica uma primeira, de inúmeras perguntas: - Ainda que isso fosse verdade, por que os EUA teriam direito de espionar nosso país, grampear telefonemas de nossa presidenta?
Agora, a explicação do suposto, que citei no início: o autor do artigo nasceu na Cuba pré-revolucionária, em 1943. Com a revolução, procurou "outros ares" para destilar seu ódio ao regime cubano. Ele é um dos autores do Manual do Perfeito Idiota Latino-americano.
Caro Antônio,
ResponderExcluirvocê já leu esses livros:
“Confissões de um assassino econômico”, John Perkins
“A melhor economia que o dinheiro pode comprar”, Greg Palast (a segunda edição, que trás um capítulo dedicado ao Brasil. Mas só encontra em sebos)
Sugestão site “Estante Virtual”
Esses dois livros, mais "O Príncipe da Privataria formam uma trilogia que exemplifica muito claramente as práticas americanas, que traz em sua constituição a diretriz de se manter como nação hegemônica , levando a práticas que impeçam outras nações de ameaçarem essa hegemonia.
São três livros que todas as pessoas deveriam ler.Principalmente no momento em que vivemos, de manifestações recentes, espionagem, problemas político-diplomáticos, de leilão de pré-sal e proximidade de eleições.Estamos num cenário propício a golpe, e o petróleo sempre foi um pretexto ,ão só para golpe, como para guerras.
Um pequeno trecho como aperitivo do primeiro livro e que complementa o segundo:
“Assassinos econômicos (AE) são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é LESAR países ao redor em golpes que se contam aos trilhões de dólares.Manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras agências americanas de “ajuda” ao exterior, eles os canalizam para os cofres de enormes corporações e para os bolsos de algumas famílias abastadas que controlam os recursos naturais do planeta.Entre os seus instrumentos de trabalho incluem-se relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Eles praticam o velho jogo do imperialismo, mas um tipo de jogo que assumiu novas e aterradoras dimensões durante este tempo de globalização. Eu sei do que estou falando, eu fui um AE.”
John Perkins foi recrutado pela Agência de Segurança Nacional ( NSA) americana [ouviu falar dela recentemente?] e incluído na folha de pagamento de uma empresa internacional de consultoria. Como a Booz Allen, Contratada no governo FHC para ‘pensar’ planos estratégicos, na qual trabalhava o ex-agente da CIA, Edward Snowden, que operou no Brasil pelo menos até 2002.
Um aperitivo do segundo livro:
Título do capítulo brasileiro: “Sua Excelência, Robert Rubin, presidente do Brasil.”
“… a crise tem suas utilidades. Somente em caso de pânico econômico Rubin e o FMI podem soltar os Quatro Cavaleiros da Reforma: eliminar os gastos sociais, cortar folha de pagamentos do governo, quebrar os sindicatos e, o verdadeiro prêmio, privatizar empresas públicas LUCRATIVAS…”
“…O Plano Mestre do Banco Mundial propõe…Ele diz claramente : reduzir salários e benefícios, cortar pensões , aumentar as horas de trabalho, reduzir a estabilidade no emprego e o emprego.”
A cara de páu desses bandidos norte Americanos é, sem dúvida, de deixar qlqr diabo pálido mas, o pior é ver nossa mídia corrupta e sonegadora apoiando essas loucuras.......
ResponderExcluirInté,
Murilo
Desculpe-me, o nome do livro é:
ResponderExcluir"A melhor Democracia que o Dinheiro pode Comprar"
eua e amigo do brasil
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