Folha contra-ataca e dá voz a diplomatas dos EUA que veem exagero de Dilma na crítica à espionagem ianque




E a disputa para ver quem mais bajula os EUA continua. Ontem, O Globo fez até charge na capa. Hoje, a Folha vai ainda mais longe: para defender a espionagem escandalosa dos EUA, a espiã que saiu de Frias vai direto à fonte e entrevista diplomatas estadunidenses, que, óbvio, criticam a postura correta de nossa presidenta, elogiada internacionalmente.

O governo americano espera uma mudança de tom em Brasília após a revelação de que a Abin espionou diplomatas americanos.

"Apesar da diferença de escala e cenário, está confirmado que todo mundo se espiona" é a frase repetida por diplomatas do Departamento de Estado e altos funcionários na Casa Branca. "Não há virgens nesse negócio", dizem.

Os americanos repetem que a reação brasileira à espionagem revelada por Edward Snowden não tem sido realista e que esperam sugestões concretas antes da divulgação, até o fim de dezembro, da revisão do sistema de inteligência dos EUA em relação ao Brasil.

Gosto da frase "apesar da diferença de escala". Gostaria de pegar o autor e dar uma boa bolacha na cara dele e, em seguida, que ele levasse uma surra a la Mike Tyson, no auge da carreira. Depois, ele me explicaria sua tese da diferença de escala...

É impressionante a genuflexão de nossa mídia. Não têm a mínima vergonha de defender os EUA em detrimento do país em que vivem e onde não pagam imposto pelo papel onde escrevem suas trairagens. O pior é que a Secom ainda os alimenta com publicidade.

Não é à toa que eles apoiam o candidato que chama nosso país de Estados Unidos do Brazil...





Madame Flaubert, de Antonio Mello