Eduardo Jorge é a favor da liberalização das drogas. Nem por isso tem que apertar o 13. Ele aperta o que quiser




Muita gente está decepcionada com o candidato verde à presidência Eduardo Jorge. Fora do segundo turno, ele e seu partido declararam apoio a Aécio Neves.

Mas, não sei por que as pessoas se decepcionam. Bastava olhar a história de Eduardo Jorge. Ele foi secretário municipal de Saúde de São Paulo duas vezes: com Erundina e depois com Marta Suplicy. Mais tarde, virou a biruta e foi secretário do Meio Ambiente de Serra e depois de Kassab.

Absolutamente coerente com o que ele afirmou em debates. Que não era de esquerda nem de direita. Era ecológico. Como o bombril eco ou os produtos da Natura. Portanto, qual o espanto? Não é por ser a favor da liberalização das drogas que ele não possa participar da campanha de Aécio. Aliás, segundo maus narizes, quer dizer, as más línguas, ele foi para o local certo.

Vou ser mais claro, usando um exemplo tirado da História:

O que você pensaria de um candidato com este perfil para governar o país?

Ele é um herói de guerra, devidamente condecorado. É vegetariano, não fuma, bebe cerveja muito ocasionalmente. 

É patriota mesmo, muito preocupado com os valores do país, capaz de dar a vida pela pátria. Amante da pintura e escultura clássicas.

Bom orador. Veio de baixo, enfrentou todas as dificuldades até conseguir seu objetivo. Um líder nato, capaz de motivar e organizar seus seguidores.

Esse homem existe. Ou melhor, existiu. Nasceu num dia 20 de abril, na cidade austríaca de Braunnau. Seu nome: Adolf Hitler.



OBS: Não dou links para a mídia corporativa porque eles também não nos linkam quando nos citam.