quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O William Bonner que conheci, num evento do Banco Nacional que dirigi

O ano era 1994. Como acontecia todos os anos, desde que a nova direção assumiu o Banco Nacional, foi lançada uma nova campanha interna de incentivo.

O tema era "Campeão Nacional", e tinha como símbolo nada mais nada menos que Ayrton Senna, o supercampeão que era patrocinado pelo banco.

No entanto, a campanha começou do pior e inesperado jeito possível. Um evento via rede, transmitido desde a TV E do Rio de Janeiro, daria o pontapé inicial na campanha, e estava marcado para a segunda-feira posterior à corrida de Ímola, na Itália, que Ayrton contava vencer, mas que, infelizmente para todos os que o tínhamos como ídolo, foi palco de sua última e trágica corrida.

Sobre como foi a transmissão da campanha na segunda-feira conto outro dia, em que vou falar do milagre que um gênio da comunicação conseguiu fazer. O nome desse gênio é Osmar Santos. Mas esta postagem é sobre William Bonner, que ainda nem entrou nela.

Vamos então dar um salto na história, do início para o fim da campanha de incentivo, do início para o final do ano, e assim introduzir Bonner.

Mesmo com o gravíssimo problema inicial - a morte de Senna, símbolo da campanha - o mundo girou, a Lusitana rodou, e chegamos ao final da campanha, quando se faz o feedback necessário e se prepara a equipe para o outro ano.

O Nacional me chamou para criar um evento que seria repicado por todo o Brasil. Deveria obrigatoriamente ter uma dupla de apresentadores, um homem e uma mulher.

Bolei a apresentação, fiz os textos, tudo aprovado, eles determinaram que eu deveria estar presente em uma e que dirigiria as outras via telefone.

A apresentação que me foi escalada aconteceria em São Paulo, numa boate de que não me recordo o nome. A dupla de apresentadores era: William Bonner e Maitê Proença.

Mas se você acha que vida de escritor é uma moleza, vou acrescentar um detalhe a esta história que vai mostrar o William Bonner que conheci.

Um dia antes do evento, que, como disse, se espalhava pelo Brasil inteiro, com mais de um evento simultâneo em cidades como Rio, SP e Belo Horizonte, me foi encomendado um vídeo "poético" sobre Ayrton. A produtora responsável faria uma cobertura de imagens sobre meu texto.

Mandei o texto. Aprovado. A produtora virou a noite cobrindo com imagens.

No dia da festa, a orientação era no sentido de que os homens dos casais de apresentadores lessem o texto.

Aí, voltamos a William Bonner. Quando eu o informei do texto, ele me disse delicadamente que não iria fazer. Aquilo não estava no contrato, e ele ainda estava muito ligado emocionalmente à morte de Senna, cujo enterro narrou ao vivo.

Era um pepino que eu não tinha como resolver. E que não aconteceu em nenhum dos mais de 20 locais em que o evento se realizava simultaneamente.

Eu me dirigi ao representante do endomarketing do banco que estava presente e expus o problema a ele. Ele me perguntou o que eu achava. Disse a verdade: pela minha experiência, tudo poderia ser resolvido por um plus no cachê.

Resumindo: William Bonner leu o texto que disse que não leria.

Juro que não sei o que o representante do Nacional e Bonner conversaram. O que me interessava era entregar o produto de meu trabalho. E tanto William Bonner como Maitê Proença foram perfeitos.

6 comentários:

  1. Anônimo27.2.15

    Pronto!

    "O PIG já encontrou os nomes na Lista..."

    ################

    PF encontrou com Youssef cópia de documento de empresa de deputado do PT

    27/02/2015 18h30

    Investigadores da operação Lava Jato encontraram nas buscas no escritório do doleiro Alberto Youssef, em março de 2014, cópia de documento de alteração societária de uma empresa especializada em consultorias para prefeituras, o Instituto Tebar, que pertence ao deputado estadual de São Paulo eleito pelo PT Luiz Fernando Teixeira Ferreira. Luiz Fernando - como é conhecido - é irmão do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), ex-líder do PT na Câmara.
    (...)
    O Instituto Tebar teve em seu quadro técnico, quando foi criado nos anos 90, o atual ministro de Justiça, José Eduardo Cardozo...
    (...)

    CACHOEIRA - perdão, ato falho -, FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/02/27/pf-encontrou-com-youssef-copia-de-documento-de-empresa-de-deputado-do-pt.htm

    Com conteúdo Estadão

    27/02/2015 18h30

    #############

    A LEITURA DO MATUTO QUE "NÃO DÁ IBOPE AO PIG"!

    Março de 2014! 03/2014! 'Capiche'?!

    Foi encontrada uma cópia de de documento... Uma cópia...
    O Instituto Tebar teve em seu quadro técnico, quando foi criado nos anos 90, o atual ministro de Justiça, José Eduardo Cardozo...
    Falta, agora, perguntar ao "ilibado" DEMoTucano Ronaldo Caiado se o deputado petista merece a presunção da inocência concedida ao aGRIPEno [Suína] Maia!

    ['A Folha' e o 'Estadão'
    "batendo um bolão"!]

    RESCALDO: o PIG transformou o Brasil num 'Hospirco', um 'mix' de hospício com circo!

    Perdão aos malucos!
    E aos palhaços!

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  2. neli faria28.2.15

    Ai concordo com Ele, Bonner!Se não estava estipulado no contrato, ele foi profissional em querer maior dinheiro. Não gosto dele e nem da Globo, porque faz do Brasileiro Ratinho de Laboratório:graças a ela temos inúmeras "daianas";a rede Globo escolhe o presidente(vi o JN nas vésperas das últimas eleições presidenciais, super favorável para a presidenta;e o que é pior:escolhe time de futebol para os ratinhos torcerem:em sp um, no Rio outro . Sou torcedora do Santos Futebol Clube fanática e acho um absurdo essa espanholização do futebol brasileiro. Por isso que detesto a rede globo!(Conselheira eleita Santos F C triênio 2014/2017!)

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  3. Anônimo1.3.15

    BOMBA! EXTRA! SENSACIONAL!...

    ##########################

    Justiça vai bloquear bens de tucanos envolvidos na Lava Jato

    Jornal Correio Braziliense
    Por Redação - de Brasília e São Paulo
    27/2/2015 7:38

    Agentes do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) investigam o Haras Pedra Verde, de propriedade da família do ex-senador Sérgio Guerra, e o envolvimento do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) na lavagem de dinheiro proveniente da propina que corria solta na Petrobras, desde o governo de FHC até o primeiro mandato da presidenta Dilma. Segundo oCorreio do Brasil apurou, junto a fontes no MPF, o espólio do ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra será alvo de um pedido de bloqueio de bens, nos próximos dias, como forma de garantir o ressarcimento de valores desviados da estatal brasileira de petróleo.

    [No Haras Pedra Verde, tucanos investem pesado na raça Mangalarga]

    Da fortuna do ex-líder tucano consta um dos mais ricos haras do país, o Pedra Verde, em Limoeiro (PE). Atualmente, a propriedade conta com mais de 200 cavalos da raça Mangalarga Marchador, entre eles alguns campeões nacionais, cuidados por veterinários, geneticistas e cerca de 40 outros funcionários. Segundo apuram os agentes da PF designados para a Operação Lava Jato, o Pedra Verde seria uma espécie de lavanderia para o dinheiro arrecadado em comissões ilegais, por meio de transferências vultuosas com a exportação e importação de animais.
    Avaliado em torno de R$ 250 milhões, segundo cálculos estimados por especialistas, o Haras Pedra Verde realiza...
    (...)
    Dias envolvido
    Ainda de acordo com dados levantados por investigadores da Operação Lava Jato, o senador Álvaro Dias também está na mira da Polícia Federal pela compra de terras, no Rio de Janeiro, por R$ 3 milhões. Após a aquisição do terreno, cerca de seis meses depois, a área foi vendida à Petrobrás por R$ 40 milhões. Apesar do foro privilegiado, que assegura ao senador paranaense ser investigado e julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), dados vazados da Lava Jato ligam Dias e Guerra ao enterro de uma outra Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado, sobre a Petrobras.
    Em 2009, em troca da propina de R$ 10 milhões de reais, ambos teriam combinado de se desligar da investigação, em um protesto que surpreendeu até os seus pares, contra o que chamaram de um “jogo de cartas marcadas”. Com a retirada destes dois parlamentares, a CPI foi encerrada sem produzir nenhum resultado efetivo.
    Com os R$ 10 milhões que a dupla dividiu, segundo informações dos investigadores, R$ 5 milhões teriam sido repassados ao senador Álvaro Dias para investir R$ 3 milhões na área hoje investigada por promotores do MPF. Este, no entanto, é apenas mais um dos processos que pesam sobre um dos principais líderes tucanos.
    (...)

    FONTE: http://correiodobrasil.com.br/noticias/brasil/justica-vai-bloquear-bens-de-tucanos-envolvidos-na-lava-jato/752639/

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  4. Anônimo1.3.15

    Após silêncio de 20 dias, Jornal Nacional emite nota sobre HSBC, sem a palavra sonegação

    #GloboMostraDARF

    (...)

    FONTE: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/03/apos-silencio-de-20-dias-jornal.html

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  5. Anônimo3.3.15

    Um pouco da biografia da esposa do "juiz do Brasil", o togado de primeira instância o tal de 'Sérgio Moro no PSDB'!

    #######################

    (...)
    O escritório de Advocacia Zucolotto Associados em Maringá. O escritório defende várias empresas do Ramo do Petróleo, como: INGRAX com sede no Rio de Janeiro, Helix da Shell Oil Company, subsidiária nos Estados Unidos da Royal Dutch Shell, uma multinacional petrolífera de origem anglo-holandesa, que está entre as maiores empresas petrolíferas do mundo. A Shell é concorrente direta da Petrobras.
    Além das empresas do Ramo de Petróleo, o escritório presta serviços para empresas de Farmácias e Clínicas Médicas. Uma em especial chamou a atenção, tirando as empresas do ramo de Petróleo. A Paranaense Perkons, empresa investigada pelo MPF por comandar a Máfia dos Radares no Sul do país, e nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

    FONTE: http://www.jornali9.com/noticias/denuncia/esposa-de-juiz-da-lava-jato-e-assessora-juridica-de-vice-de-beto-richa-psdb

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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