PF NÃO VAI CHAMAR ARMÍNIO FRAGA PARA EXPLICAR FRAUDE BILIONÁRIA CONTRA O REAL FEITA PELO BANCO QUE ELE REPRESENTA NO BRASIL?

Manobras ilegais feitas por alguns dos maiores bancos do mundo provocaram valores artificiais em algumas moedas, inclusive o Real, fraudando o mercado.

Entre esses bancos fraudulentos está o J.P.Morgan, cujo principal representante no Brasil é Armínio Fraga, o homem que jogou os juros a 45% ao ano no governo FHC e que seria o todo poderoso na área econômica de Aéreo Neves.

Os bancos fraudaram o mercado e deram prejuízos incalculáveis a vários países, inclusive o nosso, sendo por isso multados um US$ 5 bilhões.

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Documento do órgão supervisor do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (DFS) mostra que negócios com a moeda brasileira em 2009 foram alvo da ação de operadores que queriam influenciar preços para aumentar lucros. "Operadores de câmbio envolvidos no mercado entre o dólar dos Estados Unidos e o real do Brasil conspiraram juntos para manipular os mercados", diz o termo de compromisso de cessação de prática (consent order, em inglês) que envolve o Barclays. O termo foi assinado na terça-feira, dia 19, pelo conselheiro geral do banco britânico, Robert Hoyt. A investigação analisou especialmente negócios realizados entre 2008 e 2012 e afirma que a manipulação com a moeda brasileira usava procedimentos "mais diretos" que os adotados em outros mercados, como o que negocia euros. Segundo a autoridade norte- americana, operadores "concordavam em boicotar corretores locais para reduzir a competição". Com menor concorrência, seria mais fácil influenciar a oscilação dos preços no mercado.
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Armínio Fraga, que estaria pilotando nossa economia, caso Aéreo Neves vencesse a eleição, é o principal nome de um dos bancos fraudadores no Brasil.

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Armínio Fraga pode e deve ser
considerado como o mais
internacionalizado quadro formado
pelo neoliberalismo brasileiro,
combinando de forma muito exitosa
cobiça com poder político. Se em
1985 foi economista-chefe do Banco
de Investimentos Garantia, nos dois
anos seguintes já era vice-presidente
do Salomon Brothers em Wall Street.
De modo típico, em um mundo em
que informação é poder e dinheiro,
de 1991 a 1992 Armínio foi diretor
do Departamento de Assuntos
Internacionais do Banco Central
brasileiro. Deste posto estratégico,
retornou para um posto chave em
Wall Street: por seis anos, dirigiu os
fundos de alto risco nos países
emergentes do mega-especulador
George Soros.
Daí, em meio à grave crise financeira,
que levaria o país ao FMI no início
do segundo governo FHC, retornou
para a presidência do Banco Central
em março de 1999. Ninguém melhor
do que ele para ser um fiador
perante os capitais financeiros
especulativos internacionais de que
as políticas cambial e monetária
seriam inteiramente ajustadas aos
interesses neoliberais. Mas a sua
carreira política foi interrompida,
então, pela vitória de Lula nas
eleições presidenciais de 2002.
Voltou, então, novamente, mais
graduado para o mundo da
especulação financeira, formando a
Gávea Investimentos. Foi este banco
especulativo, que geria uma carteira
de 10 bilhões de reais, que foi
vendido após seis meses de
negociação em 2010 para o J.P.
Morgan por cerca de R$1,3 bilhões
de reais. Armínio recebeu a metade
do pagamento pela venda e se
comprometeu a trabalhar até 2015
para o J.P. Morgan, quando
receberia a segunda parcela.
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Por que, repito, Armínio Fraga não é chamado para uma "delação premiada", que está tão na moda, e nomeia os que prejudicaram nosso país, confessando talvez, até, sua participação no esquema?

Links:

www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FUm-escandalo-chamado-Arminio-Fraga%2F4%2F32078

m.economia.estadao.com.br/noticias/geral,cotacao-do-real-sofreu-manipulacao-em-esquema-global,1691803