Aécio apresenta Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que causa efeito oposto ao que pretende. Trapalhão




Homem que chegou a ser presidente da República por seis minutos, tempo em que liderou a contagem de votos, e que ainda não desapegou do cargo que não é seu, Aécio Neves dá nova mostra do que poderia ser o Brasil sob seu comando.

Tentando se livrar do título merecido de pior senador de 2014 (eleito pela Veja!...), Aécio, o Never, criou uma PEC, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, com o objetivo de estabelecer um teto para o número de cargos comissionados.

"Esse projeto busca, em um primeiro momento, frear o crescimento alarmante dos cargos chamados comissionados, aqueles de livre provimento na máquina pública", disse Aécio, no dia da votação. 

Só que, na prática, feitos os cálculos, a proposta pode elevar, e muito, o número de novos comissionados.

Nos governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro aconteceria o mesmo. Para complicar, uma emenda do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi acolhida pelo relator da proposta, Álvaro Dias (PSDB-PR), e ampliou ainda mais o teto para Estados e municípios. Resultado: São Paulo, Minas e Rio terão limites que permitirão a ampliação do quadro de comissionados em 973%, 347% e 338%, respectivamente.

(...) No projeto, que ainda precisa passar pelos plenários do Senado e da Câmara para entrar em vigor, o senador e ex-candidato do PSDB à Presidência propôs que o número de comissionados não ultrapasse 10% do total de servidores efetivos. Com isso, o limite seria de 51,6 mil cargos - quase 30 mil a mais do que o total existente hoje. 

No texto de justificativa que acompanhou a proposta, Aécio se mostrou preocupado com o "impacto" da medida: "Obviamente, não é factível que uma mudança tão profunda na administração seja efetivada de imediato. Por isso, o artigo 2.º estabelece a implementação gradativa do limite de cargos em comissão (30% no primeiro ano, 20% no segundo e 10% a partir do terceiro)". Ou seja, por essa regra transitória, se a proposta for aprovada neste ano e sem modificações, o governo federal terá em 2016 um teto de quase 155 mil cargos para ocupar com comissionados - cerca de 130 mil a mais do que a quantidade atual.[Fonte: Estadão]

Imaginem toda essa incompetência no comando do Brasil...


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