FILHO DE LULA PRESTA ESCLARECIMENTOS SOBRE SUAS EMPRESAS NA PF EM BRASÍLIA




O empresário Luís Cláudio Lula da Silva [foto], filho do ex-presidente Lula, foi a Brasília e prestou esclarecimentos sobre as atividades de suas empresas, em especial a LFT, que teria recebido R$ 1,5 milhão da Marcondes e Mautoni, que é investigada pela PF por envolvimento na Operação Zelotes.

O delegado de Polícia Federal Marlon Cajado, que preside o Inquérito Policial  da Zelotes, não quis comentar o depoimento de Luis Cláudio. Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o filho de Lula, esclareceu o teor da conversa:

"Luís Cláudio Lula da Silva prestou na data de hoje (04/11/2015), em Brasília (DF), esclarecimentos diretamente ao Delegado de Polícia Federal Marlon Cajado, que preside o Inquérito Policial nº 1424/15-4/DPF/DF.
No depoimento, Luis Cláudio explicou que a LFT prestou serviços à Marcondes e Mautoni nos anos de 2014 e 2015 e por isso recebeu desta última empresa os valores que foram contratados.
Luis Cláudio reafirmou ao Delegado Federal seu know how na área esportiva, fruto da passagem por 4 clubes de futebol do Estado de São Paulo (São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians), da prestação de serviços de marketing esportivo ao Corinthians e, ainda, por ser há 4 anos o organizador de um campeonato nacional de futebol americano".

Conforme informei aqui:

Dia 26 passado, véspera do aniversário de 70 anos do ex-presidente Lula, a Polícia Federal foi a duas empresas de Luís Claudio Lula da Silva, um dos filhos de Lula, com mandado de busca e apreensão, como se fosse parte da Operação Zelotes. Só que...

A Polícia Federal fez um relatório de 164 páginas para justificar a última fase da Operação Zelotes, que incluía o pedido de prisão preventiva de cinco pessoas, a condução à força à delegacia de mais nove além do mandado de busca e apreensão em sete empresas.

Este relatório, que foi encaminhado à Justiça para que a PF fosse autorizada a colocar em prática a operação realizada na última segunda-feira (26), não incluía o nome de Luís Cláudio Lula da Silva nem os de suas empresas, a LFT Marketing Esportivo e a Touchdown Promoção de Eventos Esportivos

Apesar disso, posteriormente ao pedido da PF à Justiça, o procurador Regional da República José Alfredo de Paula e Silva, que não faz parte das investigações, incluiu as empresas do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre as que deveriam sofrer uma ação de busca e apreensão.

Se, na véspera cumpriram mandados nas empresas, no dia seguinte, aniversário de 70 anos de Lula, o filho do presidente foi intimado a prestar depoimento, quando chegava em casa com a família às 23h, vindo da festa do pai.

Lógico que a busca e apreensão na véspera do aniversário e a intimação às 11 da noite no dia do aniversário de 70 anos de Lula foram apenas coincidências... Aconteceria o mesmo, se fosse com Aécio, Serra, Alckmin ou FHC, não é mesmo?




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