Laudo técnico do Instituto Prístino, de 21 de outubro de 2013, por ocasião de um pedido de Revalidação da Licença Operacional (REVLO) da Barragem de Rejeitos do Fundão (a que rompeu na semana passada) mostra que a Samarco Mineração S/A, responsável pela Barragem, vinha descumprindo condicionantes anteriores, desde pelo menos 2007 (veja imagem acima, que foi retirada do relatório).
O Laudo também mostrava preocupação com a Sobreposição de áreas diretamente afetadas da Barragem do Fundão e da Pilha de Estéril União da Mina de Fábrica Nova da Vale.
Esta situação é inadequada para o contexto de ambas estruturas, devido à possibilidade de desestabilização do maciço da pilha e da potencialização de processos erosivos. Embora todos os programas atuem na prevenção dos riscos, o contato entre elas não é recomendado pela sua própria natureza física. A pilha de estéril requer baixa umidade e boa drenagem; a barragem de rejeitos tem alta umidade, pois é reservatório de água.
Deu no que deu.
Para ler o relatório completo, clique aqui, em pdf.


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