Agora é Cunha versus Dilma. Aécio, oposição e mídia escolheram um lado: Cunha. E você?




Agora o jogo ficou claro. Sem tergiversação. As cartas estão postas.

De um lado, Eduardo Cunha, contra quem não passa uma semana sem uma nova acusação de corrupção milionária, e que chantageia um país para tentar salvar sua pele.

De outro, a presidenta Dilma, contra quem se pode lançar críticas pontuais, como a manutenção de Cardozzzzo no ministério da Justiça, a nomeação de Levy, a desastrada política econômica do segundo governo, mas nada, zero, coisa alguma contra sua honra pessoal, nenhuma acusação de desvio de dinheiro público, de se intrometer nas ações da Polícia Federal, por mais que alguns agentes a tenham atacado durante as eleições, quando um deles chegou a usar o perfil de Dilma para praticar tiro ao alvo e se gabar disso nas redes sociais.

Dilma foi democraticamente eleita e reeleita, como agora até os tucanos reconhecem. Não há nenhum fundamento no tal pedido de impeachment, aceito ontem pelo ainda (até quando?) presidente da Câmara Eduardo Cunha, com o intuito do retaliar o governo porque a base aliada e o PT declararam que vão votar pela continuidade do processo de sua cassação.

Aécio Neves, que ainda outro dia se exibia ao lado de Cunha, mais recentemente passou a defender sua cassação, agora voltou a defendê-lo. Porque Aécio é uma dona Bela, antiga personagem da Escolinha do Professor Raimundo, do genial Chico Anísio, só que às avessas, porque dona Bela era feiíssima por fora, mas inocente e pura por dentro. Mas uma coisa ambos têm em comum: só pensam "naquilo" - sexo, para ela; a presidência, para ele.

Graças a sua obsessão, Aécio voltou para os braços de Cunha. Escolheu seu lado. Ele, oposição e mídia vão de Cunha.

E você?



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Madame Flaubert, de Antonio Mello