Aconteceu em Jaboticabal, SP. Rodrigo Nomura Guerreiro, de 43 anos, fez ameaças pelo Facebook a uma juíza e duas promotoras dizendo que faria com elas chacina igual à que o assassino de Campinas fez no reveillon, quando 12 pessoas foram mortas, inclusive o assassino, que se suicidou.
Guerreiro se dizia revoltado com a ex-mulher (a quem também prometia matar), que, segundo ele, havia lhe sequestrado o filho. Por isso, ameaçava pelo Facebook tocar o terror no Fórum de Jaboticabal.
Só que seu alvo não eram mulheres comuns, "as vadias", como as chamava o assassino de Campinas. As ameaçadas pertencem a essa extra classe (casta?) de brasileiros — juízes, promotores e desembargadores. Ele, felizmente, foi em cana, antes de praticar os crimes.
Mas, fica no ar a pergunta: se fossem mulheres comuns, e não juíza e promotoras, Guerreiro estaria preso? O assassino de Campinas havia feito várias ameaças à esposa e sua família, havia registros de ocorrências contra ele na delegacia, mas nada foi feito . Pôde cometer a série cruel de assassinatos impunemente.
A lei no Brasil tem que valer para todos. Nem vadias nem juízas e promotoras , mas apenas mulheres, pessoas, cidadãs, cidadãos.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Homem ameaça fazer chacina igual a de Campinas, mas é preso antes. É que mulheres são juíza e promotoras
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