Esquerda deve vencer hoje no Equador com Lenín Moreno, e direita ameaça levar o caos ao país em caso de derrota


Todas as pesquisas de opinião de variados institutos dão vitória ao candidato do presidente Rafael Corrêa, Lenín Moreno, com vantagens que vão de 3% a mais de 10%.

No entanto, a direita, à falta de votos, age exatamente como aconteceu em 2014 no Brasil. Lança pesquisa com seu candidato à frente (lembra o instituto Paraná, que deu Aécio disparado na frente e depois nunca mais?), logo desmentida por outra adiante do mesmo instituto.

Trabalha constantemente com a ideia de que uma fraude está sendo montada pelo presidente Corrêa para garantir a vitória de seu candidato.

Esquenta o cenário político, transformando a eleição num Fla X Flu, num Grêmio X Inter, Cruzeiro X Galo, Corinthians X Palmeiras.

Tumultua o ambiente fazendo uma apuração paralela e ilegal. Pior, diz que sua apuração vai apresentar resultado antes do oficial ser proclamado.

Durante toda a campanha afirmaram que Lenín iria transformar o Equador numa Venezuela (não lembra aqui com Cuba no lugar da Venezuela?) e chegaram a espalhar imagens de líderes venezuelanos bem em frente ao Conselho Nacional Eleitoral [imagens a seguir].




Ou seja, a velha e conhecida baixaria da direita.

O resultado da votação será conhecido ainda hoje. Certo mesmo é que, caso se confirmem as pesquisas, Lenín Moreno vai ter uma oposição disposta a não deixá-lo governar, como fizeram com Dilma aqui e fazem com Evo Morales na Bolívia, Bachelet no Chile e muito mais escancaradamente com Maduro na Venezuela.

De qualquer modo, uma vitória da esquerda pode ser o início de novos tempos para a América do Sul, uma mostra de que a esquerda ainda vive no continente.

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