Gilmar Mendes diz que trabalha muito mas não é escravo. Gostaria de dizer o que ele é, mas não tenho dinheiro para a multa


Não basta tomar direitos dos trabalhadores. Não basta nem mesmo abrir a possibilidade de voltarmos ao mais descarado trabalho escravo no Brasil. Tem que tripudiar em cima da dor dos outros.

O ministro Gilmar Mendes, o Supremo, resolveu fazer graça sobre as modificações na lei do trabalho escravo, que só não revogaram a Lei Áurea.


"Eu não tive tempo ainda de ler a portaria e terei de fazer a devida aferição. Esse tema é sempre muito polêmico e o importante, aqui, é tratar do tema num perfil técnico, não ideologizado. Há muita discussão em torno disso", disse o ministro.  
"Eu, por exemplo, acho que me submeto a um trabalho exaustivo, mas com prazer. Eu não acho que faço trabalho escravo. Eu já brinquei até no plenário do Supremo que, dependendo do critério e do fiscal, talvez ali na garagem do Supremo ou na garagem do TSE, alguém pudesse identificar, 'Ah, condição de trabalho escravo!'. É preciso que haja condições objetivas e que esse tema não seja ideologizado", completou Gilmar Mendes. [Fonte: Estadão] 
Ministro, trabalho escravo é, por exemplo, este aqui, situação que o senhor provavelmente nunca vivenciou, com seu salário de mais de R$ 33 mil, fora as mordomias.


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