Guerra Frias. A guerra da Folha contra Lula prossegue e está na cara. No que ela mostra. E no que esconde

Lula parece esbravejar num palanque

É assim que a Folha ilustra tuíte em que diz que Lula "discute". Olha a expressão do presidente, que parece raivoso, levando a definição de "discutir" para o terreno da baixaria, de bater boca, e não a de reunir pessoas para trocar ideias e formular a tal nova carta do tuíte.


O que a Folha mostra.
Esta imagem é de hoje e ilustra início da terceira parte da Caravana de Lula pelo Brasil, em Vitória, na praça Costa Pereira. Escolheram um plano com ponto de vista da plateia, mostrando um solitário Lula discursando.

O que a Folha esconde.
A foto a seguir é de Lula, do ponto de vista do palco, na mesma praça, mostrando que não, Lula não está sozinho... Há uma multidão na frente dele ouvindo-o discursar.




A guerra da Folha contra Lula vem de longe e se fortaleceu em 2002, quando Lula se retirou de um almoço com diretores e editores da Folha na sede do jornal. Lula conta o que aconteceu:

"Uma vez eu estava almoçando na Folha de S.Paulo e o diretor da Folha de S.Paulo perguntou para mim: "Escuta aqui, candidato, o senhor fala inglês?" Eu disse não. "Como é que você quer governar o Brasil se não fala inglês?" Eu falei: "Mas eu vou arrumar um tradutor". "Mas assim não é possível. O Brasil precisa ter um presidente que fala inglês". E eu perguntei para ele: "Alguém já perguntou se o Bill Clinton fala português?", afirmou.
"Eles achavam que Bill Clinton não tinha obrigação de falar português. Era eu, o subalterno, o país colonizado, que tinha que falar inglês. Teve uma hora que eu me senti chateado e levantei da mesa. E falei: "Não vim aqui para dar entrevista, vim para almoçar. Se é entrevista eu vou embora". E levantei, larguei o almoço, peguei o elevador e fui embora."

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