Temer, Gilmar Mendes, Maia e Moreira Franco. Sem votos se unem para tirar poder do voto popular com o semipresidencialismo

Manchete de jornal mostrando que 85% do povo foi contra parlamentarismo em plebiscito

Na manhã de domingo o golpista Temer se reuniu no Palácio da Alvorada com o ministro (oficial do STF e oficioso do governo Temer) Gilmar Mendes, o ministro Moreira Franco e o presidente da Câmara Rodrigo Maia.

Quatro sem votos discutindo na manhã de domingo uma forma de retirar poder do voto popular, o que acabou se materializando nesta terça, quando Gilmar Mendes enviou ao Senado uma sugestão de semipresidencialismo, regime que poderia ser adotado já a partir de janeiro de 2019 - ou seja, com o próximo presidente eleito no ano que vem.

O parlamentarismo que não ousa dizer o nome


Com isso, o voto popular no presidente teria seu poder esvaziado por um primeiro ministro. Na verdade, semipresidencialismo é o parlamentarismo que não ousa dizer o nome, pois foi rechaçado pelo povo, em plebiscito, duas vezes.

  1. Da última vez em que foi às urnas em busca de voto, Temer quase não se elegeu deputado federal por São Paulo, ficando com menos de 100 mil votos. 

  2. Maia também teve problemas no Rio, onde perde votos a cada eleição - 235 mil, 86 mil e 53 mil na última, ficando em 29º lugar entre os 46 deputados do Rio.

  3. Gilmar Mendes nunca disputou voto na vida. Até dizia querer, mas recebeu ordem de seu chefe FHC, que lhe disse que ele seria mais útil ao partido no STF - ordem que ele cumpre à risca.

  4. Moreira Franco foi escorraçado do Rio e vive de boquinha em boquinha em todos os governos, sem um voto sequer.

São esses os que tramam para tirar o poder do voto popular, num golpe dentro do golpe.



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