quinta-feira, 17 de maio de 2018

Discussão sobre apoio ou não a Ciro, Boulos ou Manuela pode vir a ser boa, mas não para agora. Agora é Lula

Lula acenando com a bandeira do Brasil

Tempo estimado de leitura: 2 minutos e 50 segundos

Lula foi condenado e está preso sem uma única prova por um tribunal de compadres na província de convictos do TRF4. Não há um único jurista de renome, nacional ou internacional, que apoie a sentença que condenou o ex-presidente.

Sua prisão é política, todo o processo foi acelerado (a média de julgamentos no TRF4 é de aproximadamente dois anos, o processo de Lula levou menos da metade disso) com o intuito de tirar Lula das eleições de 2018, proibir o povo de votar no líder disparado das pesquisas, única forma de deter e acabar com o golpe de Estado sob o qual o Brasil vive há dois anos.

O PT lançou a candidatura de Lula e Lula já disse que aceita a missão e quer concorrer. Logo, o trabalho agora é lutar para enfrentar a batalha judicial que mostrará a inocência de Lula e poderá levá-lo de volta à presidência.

Qualquer discussão no momento sobre outro nome que não o de Lula é fazer o jogo dos que querem Lula fora da disputa.

Ele é inocente e não se pode abandonar a luta de um inocente em nome de um pragmatismo eleitoral, que deixaria Lula sozinho no cárcere e o povo que quer votar nele sem seu nome nas urnas.

Ah, mas é difícil. O judiciário é parte do golpe. Mas, e daí? Deve-se por isso abandonar a luta pela verdade de que o julgamento foi político e a condenação sem provas?

Repito: Não há um único jurista de renome, nacional ou internacional, que apoie a sentença que condenou o ex-presidente. Todos criticam a condenação sem provas e o processo de Moro e do TRF4.

Temos que insistir em propagar essa verdade e defender a candidatura de Lula, que deve ser julgado pelo povo, que é de onde emana o poder, segundo nossa Constituição, que este ano completa 30 anos.

Lula sempre diz que sua mãe, dona Lindu, o aconselhou a não desistir nunca: "Tem que teimar". Foi assim que ele perdeu em 1989, novamente em 1994 e 1998, para finalmente vencer as eleições presidenciais de 2002 e depois se reeleger em 2006, quando muitos já o davam por derrotado com as célebres denúncias do "mensalão".

Discutir candidaturas alternativas agora é admitir a culpa de Lula, abandoná-lo na cadeia e deixar sua luta apenas com seus advogados.

Todos os que não concordamos com a sentença temos que persistir na luta para viabilizar a candidatura de Lula, porque a verdade é revolucionária e será restabelecida.

Agora é tempo de Lula e de luta para que no dia 7 de outubro o Brasil que quer Lula presidente possa votar no 13 e tornar, aí sim, Lula dono do tríplex que lhe pertence, o presidencial: 2002, 2006 e 2018.




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Um comentário:

  1. Minha opinião é: Lula ou Nada.
    Senão vejamos: Boulos foi o líder máximo do "não vai ter Copa", que foi parte do golpe (agora a CIA está financiando o "não vai ter Copa" na Rússia);
    Manuela (assim como Boulos) tem 0% de intenções de voto, pois não representa coisa nenhuma, é candidata apenas para negociar com Ciro.
    Ciro é o perfeito candidato do golpe: direita com verniz de esquerda. Se eleito, ele vai implementar TODOS os planos da elite: privataria, destruição da Previdência, fim dos direitos trabalhistas. Seu provável vice é o chefe dos patos da FIESP.
    Essas eleições já estão fraudadas. A derrota do golpe não se dará nas urnas, mas na luta por uma Constituinte. Não é um caminho fácil, mas é o caminho verdadeiro.

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