PM preso por assassinatos de Marielle e Anderson é vizinho de Bolsonaro no Rio

Imagem de prisão do PM suspeito dos assassinatso de Marielle e Anderson

O sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa foi preso esta manhã no Rio como principal suspeito do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Na manhã desta terça-feira, os investigadores foram à casa de Lessa, no condomínio de Vivendas da Barra, na Avenida Lúcio Costa, 3.100, por coincidência, o mesmo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). 

A principal prova colhida pelos investigadores saiu da quebra do sigilo dos dados digitais do PM. Ao verificar os arquivos acessados por Lessa pelo celular, antes do crime, armazenados na “nuvem” (dados que ficam guardados em servidor externo e podem ser vistos remotamente), eles descobriram que o suspeito monitorava a agenda de eventos que Marielle participava. Para a polícia, é um indício de que a vereadora estava tendo seus passos rastreados. Marielle, segundo a investigação, participou de pelo menos uma das agendas pesquisadas pelo suspeito. [O Globo]

Em mais uma estranha coincidência, um dos repórteres que assinam a matéria de O Globo é Chico Otávio, profissional veterano e premiado com seis Prêmios Esso pela qualidade de seu trabalho. É considerado o repórter mais bem informado sobre o papel dos milicianos no Rio de Janeiro. E é também pai da repórter Conceição Rezende, atacada por Bolsonaro pelo Twitter.


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