Museu, restaurante e mais 3 patrocinadores desistem de homenagem a Bolsonaro em NY

Bolsonaro com tarja Ele Não

Pressões da opinião pública internacional, que vê Bolsonaro exatamente como ele é, racista, misógino, preconceituoso, intolerante, levaram a companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times a desistirem do patrocínio ao prêmio concedido a Bolsonaro pela Câmara do Comércio Brasil-EUA.

Antes dessas empresas, o Museu de História Natural de Nova York (AMNH) e o restaurante Cipriani Hall também haviam se recusado a sediar o evento, pelas mesmas razões.

O Prêmio na verdade é uma jogada de lobistas, semelhante às que promove a Lide de João Dória no Brasil, em que anualmente a tal Câmara do Comércio, quase em sua totalidade bancada por empresas brasileiras, junta em torno de mil pessoas, com ingressos a 30 mil dólares a cabeça, para homenagear uma personalidade de cada país, Brasil e EUA.

No Brasil, as pessoas pensam que é uma homenagem dos Estados Unidos à tal personalidade - neste ano o presidente (eleito mediante fraude) Jair Bolsonaro.

Até o hotel onde será realizado o evento, depois das recusas anteriores, o Marriott, vem sofrendo pressão de ativistas e críticos do presidente, a ponto de ter escalado um porta-voz para dizer que a rede é "obrigada por lei a aceitar a transação mesmo quando isso entrar em conflito com nossos valores".

Como o evento está marcado para daqui a duas semanas, 14 de maio, muita coisa ainda pode acontecer até lá.

Só não pode não acontecer porque os lobistas querem dindim.

Fonte: Deutsche Welle

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