Organização Mundial da Saúde aprova Coronavac e bota ponto final em fake news criminosa da turma do Bolsonaro


A Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça aprovou o uso emergencial da Coronavac calando de vez boatos criminosos espalhados com interesse político, em meio a uma pandemia que já matou mais de 460 mil brasileiros, que difamavam a vacina que imuniza a maioria dos brasileiros.
 
A turma do Bolsonaro, seu gabinete de ódio que também faz as vezes de grupo paralelo que controla ações do ministério da Saúde, estava patrocinando uma notícia falsa, que se espalhou pela internet, negando efetividade à Coronavac, dizendo de forma genérica que estudos de uma Universidade não citada e de outra no Chile, também genérica, indicariam que médicos (também não especificados) aconselhavam que pessoas buscassem outras vacinas. Tudo isso porque a Coronavac foi trazida ao Brasil pelo governador de São Paulo, o ex-BolsoDória, hoje inimigo do Jair - assim como a maioria dos brasileiros. 
 
Aprovada no Brasil pela Anvisa, a vacina teve sua eficácia comprovada numa pesquisa feita na cidade de Serrano, em São Paulo, que teve 95% de sua população maior de 18 anos vacinada com Coronavac. Segundo os dados apresentados em entrevista coletiva pelo Butantan, que produz a vacina no Brasil, as mortes por covid-19 na cidade foram reduzidas em 95%; as internações, em 86%; e os casos sintomáticos, em 80%
 
A vacina também é um sucesso no Uruguai e no Chile, ao contrário do que afirmava a notícia falsa.
No Uruguai, o Ministério da Saúde divulgou em 25 de maio que duas doses da CoronaVac conseguiram reduzir em 97% a mortalidade por covid-19 na população imunizada; em 95% a internação em UTI; e em 57% a ocorrência da doença.
O ministério da Saúde do Chile também publicou em abril resultados preliminares mostrando que a eficácia da CoronaVac, depois de duas doses, foi de 80% na prevenção de morte; 89% na internação em UTI; e 67% na ocorrência da doença com sintomas. [G1]
Que interesse pode ter um grupo que espalha uma notícia falsa dessas num momento como esses, a não ser favorecer a propagação do vírus e da morte, especialidades do chefe da turma, o presidente Jair Bolsonaro.
 
Como este blog vem afirmando há meses, não há solução para o controle da pandemia enquanto Bolsonaro for presidente da República, porque ele é o principal aliado do coronavírus.
 
Nos Estados Unidos, que bateram mais de 4 mil mortes por dia com Trump, bastou a troca de presidente para que as mortes diárias tenham caído para a casa dos 300. Muitas cidades, incluindo Nova Iorque, já estão voltando a sua rotina de antes da pandemia.
 
O mesmo no Reino Unido, quando o primeiro ministro Boris Johnson mudou de estratégia e abandonou a teoria da imunidade de rebanho (a de Bolsonaro) para a da vacinação em massa. Ontem, o Reino Unido pela primeira vez desde o início da pandemia não teve nenhuma morte por COVID: zero mortos. 
 
No Brasil, mais de 2300.



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