Maluf: aí, filhinho, já fui

Como antecipado por este blog, é verdade que os advogados de Paulo Maluf querem que ele fique em "prisão domiciliar", e este pedido "não é extensivo ao filho". Ou seja, Maluf quer voltar para o bem bom e deixar o filho na podre.
Para que o leitor não tenha que procurar pelo post no blog, repito-o aqui. É de dois de outubro. O título: "Farinha pouca, meu kibão primeiro"
O que você pensaria de um pai que influenciou o filho a adotar o mesmo estilo reprovável de vida que o seu e, na hora do sufoco, na hora de dividir com o filho os sofrimentos da cadeia, conseguisse, através de artifícios legais, ser transferido e deixar o filho preso?
Pois é o que está tentando desesperadamente o apresado Paulo Salim Maluf, ex-prefeito de São Paulo, denunciado pelo Ministério Público por haver desviado meio bilhão de dólares dos cofres públicos paulistanos.
Diariamente, através de sua assessoria de imprensa e advogados, Maluf tenta uma transferência para um quarto de luxo num hospital particular ou, de preferência, para casa, onde ficaria em "prisão domiciliar". A alegação é que o ex-prefeito, que é muito vivo, corre risco de morte.
Segundo a assessoria, ele está com gravíssimos problemas de saúde, embora o Incor e seu médico particular, que o acompanha há anos, neguem o fato.