Já falei aqui sobre a "Decisão 171", aquela que prorrogou a CPI dos Correios. Comentei que o deputado federal Francisco Dornelles (PP-RJ) não teve seu voto respeitado. Dornelles havia votado a favor da prorrogação, mas depois mudou de idéia e enviou um fax corrigindo seu voto. O fax não foi aceito por "divergência de assinaturas" - embora o deputado reafirme que ambos os documentos são legítimos.
Ele reclamou. Mas parou por aí. Mesmo sua reclamação não sendo atendida.
Curiosamente, nem o governo parece se empenhar em fazer valer o voto de Dornelles, embora se isso viesse a acontecer o resultado do jogo seria outro, e a CPI dos Correios não seria prorrogada, como desejam governo e deputado. Por que essa paralisia então?
Ontem saiu uma nota na Coluna do Ancelmo, em O Globo, que lança uma luz sobre o assunto e, de quebra, uma suspeita sobre Dornelles, que é líder do PP no Rio. A nota diz que a polêmica das assinaturas é assunto tabu em Brasília. Por quê? A nota explica:
"Muitos parlamentares deixam suas secretárias assinarem documentos por eles quando não estão na capital."
Será que foi o caso?
A CPI DOS CORREIOS JÁ LEVANTOU O QUE TINHA CONTRA LULA, DIGO, CONTRA ROBERTO JEFFERSON, AGORA SÓ SOBROU INVESTIGAR OS CONTRATOS DA DECADA PERDIDA FHC, O GOVERNO QUER MAIS É QUE CONTINUE AFINAL SÓ VAI SOBRAR PARA A OPOSIÇÃO.
ResponderExcluirA falta de transparência na Câmara acaba sempre levando a situações duvidosas como estas, as votações e a coleta de assinaturas deveriam ser feitas em plenário e nunca sercetamente. Sobre o desinteresse no governo só posso crer na própria imcompetência do mesmo ou ficar aqui matutando mais uma obscura relação entre nossos representantes que impeça a resolução deste problema.
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