
Os dois não têm nada a ver com a lista, mas o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) e o líder tucano no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), querem que o ministro compareça à CPI para dizer se a lista é verdadeira ou falsa.
Como a ida do ministro à CPI só poderá trazer platitudes do tipo “não posso afirmar se é verdadeira ou falsa, a Polícia Federal está investigando o caso”, etc, o que parece é que eles querem criar dificuldades para conseguir facilidades.
Afinal, se a lista é falsa, por que não tomar a medida óbvia que seria a convocação e acareação de Dimas Toledo (suposto autor da lista) e Nilton Monteiro (seu divulgador)?
É no mínimo curioso esse comportamento da oposição. Dizem que ela é falsa, absolutamente falsa, mas ao invés de levá-la para passear ao sol querem porque querem que ela continue nas sombras.
Por quê?
Ao contrário do que muitos andam dizendo, não é a perícia do Molina, descartando relativamente as manipulações na cópia e na assinatura nela aposta, que dão credibilidade ao esquema de nunciado por Nilton Monteiro. É o comportamento tartamudeante da oposição e a tentativa nada sutil da grande imprensa em tentar desqualificá-lo aprioristicamente que lhe emprestam credibilidade. Lembremo-nos que a grande imprensa foi muito beneficiada pelo governo FFHH, que emendou a Constituição para pernmitir 30% de capital estrangeiro nas empresas de comunicação. Outro ponto que merece relevo é o fato de FFHH desabalar-se de Paris e assumir uma atitude pouco ortodoxa - e que não é de sua índole - para tentar desviar as atenções sobre o episódio "energético-eleitoral" dos tucanos em Furnas.
ResponderExcluirO destempêro do FHC e as atitudes da oposição e da grande maioria das mídias, endossam a lista de Furnas, ou parte dela. Mas o que está preocupando mais a oposição é a análise dos contratos de Furnas com as empresas que também aparecem na lista, que está sendo feita por 12 auditores da CGU em conjunto com a PF.
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