A aposta de Garotinho

GarotinhoGarotinho pagou pra ver, por isso sua esposa e governadora do Rio, Rosinha, vai continuar no cargo. Agora ele não tem saída: ou sai candidato a presidente ou a vice. Uma aposta arriscada, é tudo ou nada.

Foi uma atitude positiva, que coloca o problema de lançar ou não candidato nas mãos do PMDB. Garotinho não é bobo. Ele sabe que o PSDB saiu com o candidato mais fraco e por isso o bonde da eleição pode passar por ele.

Parte da imprensa informa que ele dialoga com os tucanos. Dora Kramer, em sua coluna no Estadão, chegou a afirmar que Garotinho pode ser vice na chapa de Alckmin.

Garotinho respondeu que isso poderá acontecer sim - caso Alckmin suba nas pesquisas. Mas acrescentou: "pode ser que Alckmin seja meu vice". Parece uma piada. Mas não é. Garotinho aposta no "fogo amigo" dentro do PSDB e no erro da escolha tucana, que optou por um candidato com quase a metade dos votos de seu concorrente (Serra).

Além do mais, Garotinho sabe que os tucanos precisam desesperadamente que o PMDB lance um candidato, ao menos para tentar levar as eleições para um segundo turno. E que preferem que Garotinho seja esse candidato, porque tira votos de Lula. Por conta disso, ele espera que sua candidatura seja como um garotinho que cresça e apareça.

Resta saber o que os eleitores pensam do assunto.

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